Estudo de Livro da Congregação, Lições que Aprendo da Bíblia. Semana de 20 a 26 de outubro de 2025. Introdução à Seção 6 e Lição 29. Respostas.

Estudo de Livro da Congregação, Lições que Aprendo da Bíblia. 20 a 26 de outubro de 2025, Lição 28, Introdução à Seção 6 e Lição 29. Respostas.

Estudo Bíblico Congregacional (30 min.) lfb lição 28, introdução à seção 6 e lição 29.

Introdução à seção 6

Nesta seção, veremos como, após chegar à Terra Prometida, o tabernáculo se tornou o centro da verdadeira adoração. Os sacerdotes eram responsáveis ​​por ensinar a Lei de Deus, e os juízes lideravam a nação.

Será enfatizado que decisões e ações individuais podem ter um efeito profundo sobre os outros. Também será destacada a responsabilidade que cada israelita tinha perante Jeová e seu próximo.

Além disso, veremos a influência positiva de pessoas como Débora, Noemi, Josué, Ana, a filha de Jefté e Samuel em sua comunidade, bem como exemplos de não israelitas — como Raabe, Rute, Jael e os gibeonitas — que se juntaram ao povo de Deus ao reconhecer que Jeová estava com eles.

Análise da lição 28: Um burro falante

Por que Balaão foi para Moabe?

Balaão foi a Moabe porque o rei Balaque o convidou duas vezes para amaldiçoar os israelitas, pois temia que eles conquistassem sua terra. Embora a princípio Balaão tenha recusado porque Jeová lhe disse para não ir, Deus mais tarde permitiu que ele fosse com a condição de que ele apenas dissesse o que Ele ordenasse. Balaão foi em sua jumenta para Moabe, em direção ao sul, com o plano de amaldiçoar os israelitas, mesmo tendo Jeová lhe dito para não fazê-lo.

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Balaão foi a Moabe porque Jeová finalmente permitiu que ele fosse, mas com instruções muito claras: ele deveria dizer apenas as palavras que Ele o instruísse. Contudo, embora Balaão parecesse obediente por fora, seu coração não estava completamente alinhado com a vontade de Deus. Na realidade, Balaão ainda desejava o dinheiro, os presentes e o reconhecimento que o rei Balaque lhe havia prometido se ele amaldiçoasse o povo de Israel.

A jornada de Balaão a Moabe não foi por fidelidade a Deus, mas porque ele queria aproveitar a oportunidade para se beneficiar, mesmo sabendo que isso não agradava a Jeová. Isso mostra que uma pessoa pode parecer obediente, mas se sua motivação não for pura, seu caminho acabará sendo perigoso. Jeová permitiu que Balaão continuasse, não para apoiá-lo, mas para lhe mostrar as consequências de agir com um coração dividido.

O que aconteceu na viagem?

Durante a jornada para Moabe, Jeová enviou um anjo para deter Balaão. O anjo apareceu três vezes ao longo do caminho, mas Balaão não conseguiu vê-lo, embora sua jumenta conseguisse.

Primeiro, a jumenta se desviou da estrada e entrou num campo. Depois, chegou tão perto de um muro de pedra que esmagou o pé de Balaão. Por fim, deitou-se no meio da estrada e não quis ir mais longe. A cada tentativa, Balaão batia na jumenta com um pedaço de pau.

Jeová fez a jumenta falar. A jumenta perguntou a Balaão: "Por que você está me batendo?". Depois, Jeová permitiu que Balaão visse o anjo, que o lembrou de não amaldiçoar Israel. Embora Balaão tenha dito que voltaria para casa, o anjo permitiu que ele continuasse, mas apenas para dizer o que Deus lhe ordenara.

COMENTÁRIOS ADICIONAIS

Durante a viagem, Jeová interveio de forma surpreendente para corrigir Balaão. Ele enviou um anjo que lhe apareceu três vezes ao longo do caminho. Embora Balaão não tenha visto o anjo que bloqueava seu caminho, sua jumenta viu. A jumenta desviou do caminho, esmagou o pé de Balaão contra um muro e finalmente se deitou.

Em vez de entender que algo estava errado, Balaão reagiu com raiva e bateu no animal. Então Jeová fez algo extraordinário: deu voz à jumenta, e ela falou com ele, perguntando por que ele estava batendo nela. Isso fez Balaão parar, e foi naquele momento que Jeová abriu seus olhos espirituais para ver o anjo bloqueando seu caminho.

O anjo explicou-lhe firmemente que sua atitude era contrária à vontade de Deus e que ele deveria falar apenas o que Jeová lhe ordenasse. Esse acontecimento mostrou que Deus pode usar qualquer meio — até mesmo um animal — para corrigir alguém quando se desvia, e que Seu propósito sempre prevalece sobre os desejos humanos.

O que isso nos ensina sobre Jeová?

Esta história nos ensina que Jeová é um Deus paciente, justo e protetor de seu povo. Embora Balaão tivesse más intenções motivadas pela ganância, Jeová interveio para evitar danos a Israel. Ele até usou uma jumenta para fazê-lo enxergar seu erro, demonstrando que pode usar qualquer meio para realizar seu propósito.

Aprendemos que Jeová pode usar qualquer meio para nos fazer enxergar o nosso erro. Balaão não percebeu o anjo, mas Jeová fez a jumenta vê-lo. Ele avisa, corrige e protege, mas espera que ouçamos com humildade antes de agir. Jeová se opõe aos orgulhosos, mas ajuda os humildes.

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Isso nos ensina que Jeová conhece as intenções do coração. Embora Balaão parecesse obediente, na verdade ele queria amaldiçoar para receber recompensas. Jeová sabia o que ele planejava em seu coração.

Ela nos ensina que Jeová protege seu povo. Deus não permitiu que Balaão amaldiçoasse os israelitas. Ele até interveio diretamente para impedir que esse plano fosse executado.

Ela nos ensina que Jeová corrige e adverte com paciência. Antes que Balaão continuasse com sua má conduta, Jeová enviou um anjo três vezes para detê-lo, dando-lhe oportunidades de corrigir seu comportamento.

Ela nos ensina que Jeová tem poder absoluto. Ele fez uma jumenta ver o anjo, se comportar de maneiras incomuns e até falar. Isso mostra que Jeová pode usar qualquer meio para realizar sua vontade.

Isso nos ensina que Jeová deixa suas instruções claras. Embora tenha permitido que Balaão fosse embora, Ele o lembrou firmemente de que só poderia dizer o que ordenasse. Jeová nos diz claramente o que devemos fazer, e seus mandamentos são firmes.

Esta história nos ensina que Jeová protege seu povo, conhece as motivações das pessoas, avisa antes de agir, tem poder ilimitado, deixa sua vontade clara e espera que sejamos obedientes.

Que lições práticas podemos aprender?

Com Balaão, aprendemos que ignorar a voz de Deus para ganho pessoal sempre tem consequências. Balaão conhecia a vontade de Jeová, mas sua ganância e desejo de agradar aos homens o cegaram espiritualmente.

Quando tentamos justificar nossas decisões, sabendo que elas vão contra os princípios divinos, acabamos humilhados, assim como Balaão diante de sua própria jumenta. Jeová nos ensina a ouvir com o coração antes de agir, a não insistir naquilo que sabemos que Ele não aprova e a confiar que Sua orientação sempre nos protege do erro.

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Aprendemos que não basta simplesmente ouvir a Jeová: é preciso obedecer de coração. Balaão conhecia as instruções de Deus, mas interiormente desejava fazer o oposto. Isso nos ensina que não devemos obedecer apenas por aparência, mas com sinceridade e lealdade.

Aprendemos que as más intenções nos cegam. Balaão não viu o anjo, mas a jumenta viu. Quando alguém é movido pela ambição ou egoísmo, pode se tornar "cego" aos avisos de Deus.

Aprendemos que Jeová corrige antes de permitir consequências graves. Deus enviou avisos três vezes antes de permitir que Balaão continuasse. Isso mostra que Jeová é paciente e nos dá oportunidades de corrigir nosso caminho.

Aprendemos que não devemos ficar com raiva quando recebemos correção. Em vez de refletir, Balaão espancou sua jumenta. O orgulho muitas vezes nos impede de reconhecer erros. Devemos estar dispostos a ouvir e mudar.

Aprendemos que Jeová pode usar meios inesperados para nos ensinar. Deus fez uma jumenta falar para deter Balaão. Isso nos lembra que Jeová pode usar pessoas, circunstâncias ou conselhos inesperados para nos fazer refletir.

Aprendemos que a obediência parcial não substitui a obediência completa. Balaão concordou em ir com a condição de falar apenas o que Deus dissesse, mas suas intenções ainda eram equivocadas. A verdadeira obediência envolve alinhar nossas ações e desejos à vontade de Deus.

Análise da Lição 29: Jeová escolhe Josué

Quando Moisés morreu, quem era o novo líder dos israelitas?

O novo líder era Josué. Moisés pediu a Jeová que escolhesse um novo líder para cuidar do povo. Jeová lhe disse para falar com Josué, pois ele era o escolhido. Moisés anunciou a toda a nação que morreria em breve e que Jeová havia escolhido Josué para guiá-los à Terra Prometida.

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Quando Moisés morreu, Jeová escolheu Josué como o novo líder dos israelitas. Josué havia sido um fiel assistente de Moisés por muitos anos e havia demonstrado obediência, coragem e confiança em Deus. Portanto, Jeová o considerou digno de continuar a missão e liderar seu povo à Terra Prometida.

Moisés, seguindo instruções divinas, apresentou Josué a toda a nação para que o povo soubesse que ele era o sucessor escolhido por Deus. Naquela ocasião, dirigiu-lhe palavras de encorajamento e fé, dizendo: "Não tenha medo, Jeová o ajudará."

As palavras que Moisés deu a Josué não eram meramente conselhos humanos, mas uma garantia de que a presença de Deus o acompanharia, assim como acontecera com Moisés. Dessa forma, Jeová demonstrou que sua orientação e poder não dependem de um único homem, mas de sua própria fidelidade em cumprir suas promessas.

O que aconteceu no Rio Jordão?

Quando Josué conduziu o povo em direção a Canaã, Jeová ordenou que atravessassem o rio Jordão. O rio estava muito cheio, mas assim que os sacerdotes que carregavam a arca da aliança tocaram a água com os pés, o rio parou de correr e secou. Os sacerdotes caminharam sobre o leito seco e permaneceram no meio do rio enquanto todo o povo de Israel atravessava para o outro lado. Esse milagre deve tê-los lembrado do que Jeová fez no Mar Vermelho.

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Quando chegou a hora de atravessar o rio Jordão, ele estava completamente inundado, impossibilitando a travessia do povo por conta própria. No entanto, Jeová deu instruções específicas a Josué. Os sacerdotes que carregavam a Arca da Aliança, símbolo da presença de Deus, deveriam avançar primeiro e entrar na água sem medo.

Assim que os pés dos sacerdotes tocaram o rio, um milagre aconteceu. A água parou rio acima e o canal ficou completamente seco, permitindo que todo o povo de Israel atravessasse para o outro lado em terra firme. Os sacerdotes permaneceram no meio do leito do rio até que o último israelita tivesse atravessado em segurança.

Este evento poderoso foi uma confirmação visível de que Jeová estava com Josué, exatamente como havia prometido, e lembrou a nação do milagre no Mar Vermelho, quando Jeová também abriu um caminho onde não havia caminho. Foi um sinal inegável de que Deus cumpre suas promessas e sempre guia aqueles que confiam e obedecem.

O que essa história nos ensina sobre Jeová?

Ela nos ensina que Jeová ouve orações sinceras. Moisés pediu-lhe que escolhesse um líder para cuidar do povo, e Jeová respondeu claramente. Antes de Moisés morrer, Jeová escolheu Josué como líder do povo e não o deixou sem orientação.

Ela nos ensina que Jeová cumpre suas promessas mesmo que demorem. Ele mostrou a Moisés a Terra Prometida e, por fim, permitiu que seu povo entrasse nela, assim como prometera a Abraão, Isaque e Jacó.

Ela nos ensina que Jeová apoia aqueles que Ele designa. Ele disse a Josué para ser corajoso, não ter medo e que o ajudaria como ajudou Moisés. Além disso, Jeová tem poder sobre a natureza. Ele parou o Rio Jordão para que os israelitas pudessem atravessá-lo, lembrando-os de Seu poder no Mar Vermelho.

COMENTÁRIOS ADICIONAIS

Este relato nos ensina que Jeová nunca abandona seu povo nem deixa seu trabalho sem direção. Quando Moisés não pôde mais continuar, Jeová escolheu Josué como o novo líder, demonstrando que seu propósito continua mesmo quando as pessoas mudam.

Ela nos ensina que Jeová guia passo a passo aqueles que confiam nEle. Ele disse a Josué para ser corajoso, ler a lei todos os dias e obedecer sem medo. Essa instrução continua vital hoje. Deus promete sua orientação constante àqueles que são fortalecidos espiritualmente por meio de Sua Palavra.

Esta história nos ensina que o milagre no Rio Jordão demonstra que, quando agimos com fé, Jeová abre caminhos onde antes só víamos obstáculos. Ele nunca deixa de cumprir suas promessas.

Que lições práticas podemos aprender?

Com essa história, aprendemos que a verdadeira fé não se resume a palavras, mas é demonstrada por meio de ações e obediência. Josué não pediu provas ou garantias humanas. Quando Jeová lhe disse: "Atravesse o Jordão", ele agiu com total confiança, mesmo diante de um rio transbordando.

Aprendemos que ler a Palavra de Deus diariamente é essencial para a coragem e a clareza espiritual. Jeová disse a Josué: "Não se esqueça de ler a minha lei diariamente". Isso nos ensina que a força não vem do caráter humano, mas de uma conexão constante com Deus.

Aprendemos que cada mudança ou perda pode ser uma oportunidade para ver a fidelidade de Jeová. Quando Moisés morreu, o povo pode ter sentido medo, mas Jeová mostrou que sua orientação nunca para, mesmo quando as circunstâncias mudam.

COMENTÁRIOS ADICIONAIS

Podemos aprender que devemos confiar nos arranjos que Jeová faz. Assim como o povo aceitou a liderança de Josué, devemos apoiar aqueles que Jeová usa hoje.

Podemos aprender que a fé é demonstrada pela obediência, mesmo quando o desafio parece grande. Os sacerdotes entraram no rio antes que ele secasse. A obediência veio primeiro, depois o milagre.

Podemos aprender que a coragem vem de lembrar que Jeová está conosco. Josué foi instruído: “Não tenha medo”. Essa confiança se baseia na ajuda de Deus, não nas habilidades humanas.

Podemos aprender que ler e meditar na lei de Deus fortalece e guia. Jeová disse a Josué que a lei deveria estar sempre em seus lábios e em sua mente, como diz Josué 1:8.

Podemos aprender que lembrar das obras passadas de Jeová fortalece nossa fé atual. A travessia do Jordão deve tê-los lembrado da travessia do Mar Vermelho.

Podemos aprender que Jeová cumpre o que promete no seu devido tempo. Embora tenham passado décadas no deserto, eles finalmente entraram na terra que ele havia preparado para eles.

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