Estudo de A Sentinela, “Artigo 24”, Semana de 18 a 24 de agosto de 2025, O que as últimas palavras de Jacó nos ensinam (Parte 1), Respostas.
Estudo de A Sentinela, “Artigo 24”, 18 a 24 de agosto de 2025, O que as últimas palavras de Jacó nos ensinam (Parte 1), Respostas.
“Reúnam-se, para que eu lhes diga o que lhes acontecerá nos últimos dias” (Gn 49:1).
1, 2. O que Jacó fez quando lhe restava pouco tempo de vida, e por quê? (Veja também a imagem.)
Quando Jacó percebeu que sua vida era curta, reuniu seus filhos para falar com eles e dar-lhes instruções importantes. Gênesis 47:28 diz que Jacó viveu mais 17 anos após sua chegada ao Egito, período durante o qual viu a restauração de sua família e desfrutou da companhia de José. Mas agora, como menciona Gênesis 49:28, era hora de falar com seus filhos e abençoá-los, cada um com a bênção que lhe era devida.
Essas palavras finais foram um ato de liderança. Jacó estava garantindo a unidade de sua família e a continuidade do propósito de Deus para eles. Nesse contexto, mais do que uma tradição, era uma forma de transmitir fé, responsabilidade e direção.
ILUSTRAÇÃO
Jacó em seu leito de morte, dirigindo palavras proféticas aos seus 12 filhos. (Ver parágrafos 1 e 2.)
3. De acordo com Gênesis 49:1, 2, o que havia de especial nas palavras de Jacó?
De acordo com esses versículos, essas palavras eram de natureza profética, pois Jeová o inspirou a revelar o futuro das tribos de Israel. Além disso, na cultura hebraica antiga, as palavras proferidas por um patriarca moribundo eram consideradas especialmente significativas, mas, neste caso, tinham um peso ainda maior: eram a voz de Deus anunciando seu propósito.
Esta cena também mostra como Jeová guiou seu povo desde o início, preparando o caminho para o que estava por vir, incluindo a chegada do Messias.
4. O que discutiremos neste artigo? (Veja também o quadro “A Família de Jacó”.)
O objetivo deste artigo é examinar as profecias que Jacó proferiu sobre quatro de seus filhos: Rúben, Simeão, Levi e Judá. Essas palavras não eram meras opiniões ou bênçãos pessoais, mas mensagens inspiradas por Deus, prevendo o que aconteceria com as tribos que deles descendiam.
Além de estudar o que Jacó disse, analisaremos como suas palavras se cumpriram ao longo do tempo, revisitando diferentes momentos da história de Israel. Essa abordagem nos ajuda a ver que as profecias de Jeová se cumprem com precisão, fortalecendo assim nossa fé em Sua Palavra.
ILUSTRAÇÃO
Gráfico com a árvore genealógica de Jacó, que teve duas esposas — Lia e Raquel — e duas concubinas — Bila e Zilpa. Com Lia, ela deu à luz Rúben, Simeão, Levi, Judá, Issacar, Zebulom e Diná; de Raquel, ela teve José e Benjamim; de Bila, ela teve Dã e Naftali; e de Zilpa, ela teve Gade e Aser.
RUBÉN
5. Que responsabilidade Ruben poderia esperar receber?
Como filho mais velho, Rúben provavelmente pensava que receberia certos privilégios e responsabilidades importantes. Em Gênesis 49:3, Jacó o chama de "meu primogênito", indicando sua posição como o primeiro dos doze filhos.
Naquela cultura, o primogênito normalmente recebia uma porção dobrada da herança, o que significava mais bens materiais do que seus irmãos. Ele também podia esperar se tornar o novo patriarca da família quando seu pai morresse, assumindo a liderança em questões espirituais, familiares e de liderança.
6. Por que Rúben perdeu seu direito de primogenitura? (Gênesis 49:3, 4)
O direito de primogenitura de Rúben implicava grande responsabilidade, mas também carregava consigo expectativas morais. Seu fracasso, relatado em Gênesis 35:22, não foi simplesmente uma indiscrição pessoal, mas um ato que desonrou gravemente tanto seu pai Jacó quanto Jeová.
De acordo com Gênesis 49:3-4, Jacó reconheceu que Rúben tinha qualidades de liderança como seu primogênito, mas o comparou a águas turbulentas, indicando que lhe faltava autocontrole e maturidade.
Embora a Bíblia não especifique as motivações exatas de Rúben, suas ações foram desprezíveis diante de Jeová. Ele não apenas perdeu sua posição de primogênito, como também não foi considerado para a liderança da família ou para uma herança especial. Este caso nos ensina que nenhum privilégio é garantido a menos que seja acompanhado de obediência e autocontrole.
7. O que aconteceu com Rúben e seus descendentes? (Veja também o quadro “A Profecia de Jacó no Leito de Morte”.)
As palavras "Não prevalecerás" que Jacó disse a Rúben não foram simplesmente as declarações de um pai decepcionado, mas uma profecia inspirada. Não há registro na Bíblia de que qualquer descendente de Rúben tenha se tornado rei, sacerdote ou profeta, embora, como primogênito, isso fosse esperado.
No entanto, Rúben não estava isolado do povo de Deus. Ele e sua tribo estavam incluídos entre as doze tribos de Israel. Isso mostra que Jeová é justo, mas também misericordioso. Embora não tenha recebido os maiores privilégios, Rúben foi tratado com dignidade.
Este exemplo é muito útil para nós hoje: mesmo que os erros deixem consequências duradouras, Jeová ainda pode valorizar uma pessoa arrependida e dar a ela um lugar entre seu povo.
8. Que lições podemos aprender com o exemplo de Ruben?
O caso de Rúben ilustra claramente que decisões pessoais, especialmente em questões morais, podem ter efeitos duradouros. Ele foi movido pelo desejo, possivelmente um impulso emocional, e isso lhe custou o direito de primogenitura. Como diz Gálatas 6:7, ninguém pode zombar de Deus.
No entanto, há também uma lição de esperança. Jeová não é um Deus que simplesmente pune. Rúben não foi expulso de sua família nem desprezado. É claro que ele aprendeu com seu erro, pois não repetiu a mesma coisa e agiu com responsabilidade. Portanto, mesmo que as consequências não sejam apagadas, Jeová continua a usar e abençoar aqueles que se arrependem.
SIMEÃO E LEVI
9. Por que Jacó se dirigiu a Simeão e Levi com palavras tão desaprovadoras? (Gênesis 49:5-7)
A desaprovação de Jacó por Simeão e Levi está profundamente ligada ao massacre dos homens de Siquém. Gênesis 49:5-7 não apenas expõe o que eles fizeram, mas também o tipo de pessoas que estavam se tornando.
A expressão "sua espada é um instrumento de violência" demonstra que Jacó os via como homens perigosos, dominados pela raiva. No entanto, Jacó não amaldiçoou seus filhos como pessoas, mas sim sua fúria desenfreada. Isso indica que ele não perdeu seu amor paterno, mas condenou veementemente o comportamento deles.
COMENTÁRIO ADICIONAL
Jacó desaprovou Simeão e Levi porque agiram de forma enganosa e violenta para vingar o estupro de Diná. Eles massacraram cruelmente todos os homens da cidade, e Jacó condenou esse ato em suas últimas palavras.
10. Como as palavras proféticas de Jacó sobre Simeão e Levi se cumpriram? (Veja também o quadro “A Profecia de Jacó no Leito de Morte”.)
Jacó, vendo o que Simeão e Levi haviam feito aos homens de Siquém, profetizou que eles seriam “dispersos por todo Israel”. Essa profecia não foi meramente uma punição simbólica, mas foi literalmente cumprida mais de 200 anos depois, quando Israel entrou na Terra Prometida.
A tribo de Simeão não recebeu um território próprio definido, mas suas terras foram divididas dentro do território da tribo de Judá. Por outro lado, a tribo de Levi não recebeu uma região específica: sua herança foram 48 cidades distribuídas por todo o território de Israel.
Essa dispersão foi um cumprimento direto da profecia de Jacó, que os deixou sem unidade ou uma presença proeminente como uma tribo independente.
11. Que coisas boas as tribos de Simeão e Levi fizeram?
Embora Jacó desaprovasse a violência de Simeão e Levi, seus descendentes não repetiram esses erros. Com o tempo, as tribos desses dois filhos fizeram coisas boas que agradaram a Jeová.
Por exemplo, quando os israelitas passaram a adorar o bezerro de ouro, os homens da tribo de Levi ficaram do lado de Moisés e defenderam a adoração pura.
Por outro lado, a tribo de Simeão também demonstrou fidelidade: quando Israel entrou para conquistar a terra prometida, os homens de Simeão lutaram bravamente ao lado dos de Judá, cumprindo a vontade de Jeová.
Isso mostra que mesmo que uma família ou tribo tenha cometido erros no passado, seus descendentes podem ganhar o favor de Deus se se esforçarem para fazer a coisa certa.
12. Que lições podemos aprender com os exemplos de Simeão e Levi?
Com os exemplos de Simeão e Levi, aprendemos que não devemos ser movidos pela ira. Embora possamos sentir raiva quando alguém nos prejudica ou quando presenciamos uma injustiça, é importante não agir impulsivamente ou violentamente. Jeová desaprova tais reações, mesmo que as consideremos justificadas.
Quando enfrentamos situações injustas, devemos seguir os princípios bíblicos. Isso significa não nos vingar nem retribuir o mal com o mal. Dessa forma, evitamos magoar os outros com nossas palavras ou ações e permanecemos em paz com Deus e com os outros.
JUDÁ
13. Por que Judá pode ter ficado preocupado quando chegou a sua vez de ouvir Jacó?
Judá pode ter ficado preocupado quando chegou a sua vez de ouvir Jacó, pois ele também havia cometido erros graves. Ele já tinha ouvido seu pai repreender Rúben, Simeão e Levi por seu comportamento, então pode ter temido receber forte desaprovação também.
Judá participou de atos graves: primeiro, ajudou a saquear a cidade de Siquém depois que Simeão e Levi mataram os homens locais. Depois, participou da conspiração para vender seu irmão José como escravo e mentiu para seu pai, fazendo-o acreditar que José estava morto.
Mais tarde, ele teve relações sexuais com sua nora Tamar, acreditando que ela fosse uma prostituta. Tudo isso poderia tê-lo levado a acreditar que seu pai o repreenderia duramente ou até mesmo o deserdaria. Portanto, era compreensível que ele se sentisse desconfortável.
COMENTÁRIO ADICIONAL
Judá pode ter ficado preocupado por ter cometido erros graves, como saquear Siquém, vender José e ter relações sexuais com sua nora Tamar. Ele já tinha visto Jacó repreender seus irmãos, então temia uma desaprovação semelhante.
14. O que Jacó disse a Judá, e que coisas boas Judá havia feito? (Gênesis 49:8, 9)
Jacó dirigiu-se a Judá com palavras de louvor e bênçãos. De acordo com Gênesis 49:8, 9, Judá seria forte como um leão, símbolo de poder e liderança. Jacó profetizou que Judá produziria grande liderança, indicando que seus descendentes desempenhariam um papel fundamental na história de Israel.
Judá demonstrou qualidades valiosas que justificavam essas palavras. Ele se importava profundamente com o bem-estar de seu pai Jacó na velhice, demonstrando respeito e afeição. Além disso, demonstrou compaixão e coragem ao proteger seu irmão mais novo, Benjamim.
Por essas razões, apesar de seus erros passados, Judá recebeu uma bênção especial e uma promessa de liderança que seria cumprida nas gerações futuras, incluindo a vinda do Messias, que viria de sua linhagem.
15. De que maneiras a profecia de Jacó sobre Judá se cumpriu?
Jacó profetizou que Judá seria o líder de seus irmãos. Essa promessa não se cumpriu imediatamente, mas cerca de 200 anos depois. Quando os israelitas deixaram o Egito, a tribo de Judá marchou à frente durante sua jornada pelo deserto, indicando sua posição de liderança.
Mais tarde, na conquista de Canaã, Judá foi a tribo pioneira na luta contra os cananeus. Mais tarde, uma linhagem real emergiu de Judá, com o Rei Davi como um líder forte e respeitado. Seu reinado marcou o início de uma dinastia que duraria muitos séculos.
16. Como a profecia encontrada em Gênesis 49:10 se cumpriu? (Veja também o quadro “A Profecia de Jacó no Leito de Morte”.)
Jacó profetizou em Gênesis 49:10 que o cetro não se afastaria de Judá "até que viesse Siló", título que se refere ao Messias prometido. Este governante não apenas pertenceria à tribo de Judá, mas também governaria com autoridade duradoura.
Essa profecia se cumpriu em Jesus Cristo, que nasceu da linhagem de Davi, descendente de Judá. Jesus recebeu o trono de Davi de acordo com a promessa divina anunciada por um anjo, e seu reinado não terá fim. Além disso, Apocalipse 5:5 o identifica como o Leão da tribo de Judá, destacando seu poder e autoridade como o Rei messiânico.
17. Como podemos imitar a Jeová?
Jeová dá um grande exemplo ao se concentrar no que há de bom em seus servos, mesmo quando eles cometeram erros graves. Por exemplo, ele abençoou Judá e lhe atribuiu um papel de destaque na história do povo de Israel, apesar de seu passado. Isso nos ensina a não sermos críticos ou negativos em relação aos nossos irmãos; em vez disso, devemos treinar nossos olhos e corações para ver o que há de bom neles.
Quando alguém recebe uma responsabilidade na congregação ou é elogiado por seu trabalho, e podemos estar cientes de suas fraquezas, é fácil nos tornarmos críticos. Mas, se imitarmos a Jeová, devemos nos concentrar no positivo e demonstrar apreço pelos nossos irmãos na fé.
18. Por que precisamos ser pacientes?
A experiência de Judá nos ensina a ser pacientes. Embora Jeová tenha prometido que a tribo de Judá lideraria o povo, essa promessa não se cumpriu imediatamente. Por muitos anos, os líderes do povo eram de outras tribos, como Moisés de Levi, Josué de Efraim e Saul de Benjamim.
Contudo, a tribo de Judá não se rebelou nem perdeu a fé; em vez disso, apoiou lealmente os servos que Jeová havia escolhido. Isso nos ensina que devemos confiar no tempo e na sabedoria de Jeová. Embora às vezes pareça que Suas promessas demoram a se cumprir, Ele não adia nem esquece.
19. O que a profecia de Jacó, feita pouco antes de sua morte, nos ensina sobre Jeová?
A profecia que Jacó proferiu antes de morrer nos ensina muito sobre a personalidade de Jeová. Ela nos lembra que Ele não julga como um ser humano julgaria, concentrando-se apenas em coisas externas ou em erros passados.
Jeová valoriza o que está no coração e reconhece quando uma pessoa se arrepende sinceramente. Ele também demonstra uma paciência impressionante. Ele não exige perfeição, mas exige um esforço contínuo para fazer o que é certo.
Essa profecia também enfatiza que Jeová não aprova o erro, mas pode abençoar aqueles que cometeram erros e demonstram arrependimento genuíno.
O QUE APRENDEMOS COM O QUE JACÓ DISSE AOS SEUS PRIMEIROS QUATRO FILHOS?
Rubén
Aprendemos que nossas más escolhas podem ter consequências duradouras, mas se nos arrependermos e mudarmos, Jeová pode continuar a nos abençoar.
Simeão e Levi
Aprendemos que não devemos ser movidos pela raiva nem agir com violência e que, mesmo que tenhamos um mau exemplo familiar, podemos mudar e ganhar a aprovação de Jeová.
Judá
Aprendemos que Jeová vê nossas boas qualidades, mesmo quando cometemos erros, e que Ele recompensa aqueles que se arrependem e se esforçam para fazer o que é certo.
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