Estudo de A Sentinela, semana de 28 de julho a 3 de agosto de 2025, Busquemos a cidade que será permanente, Respostas sublinhadas.

Estudo de A Sentinela, 28 de julho a 3 de agosto de 2025, Busquemos a cidade que será permanente, Respostas sublinhadas.

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“Buscamos ansiosamente a [cidade] que há de vir” (Hb 13:14).

1. O que Jesus previu que aconteceria a Jerusalém no primeiro século?

Poucos dias antes de morrer, Jesus deu uma profecia aos seus discípulos. Esta profecia foi cumprida pela primeira vez no primeiro século, quando Jerusalém e seu templo foram destruídos. Ele os avisou que um dia veriam “Jerusalém cercada por exércitos acampados” (Lucas 21:20). Disse-lhes que, quando isso acontecesse, deveriam fugir imediatamente. E as palavras de Jesus se cumpriram quando os exércitos romanos cercaram Jerusalém. (Lucas 21:21, 22).

2. O que o apóstolo Paulo disse aos cristãos da Judeia e de Jerusalém?

2 Quando faltavam apenas alguns anos para os exércitos romanos cercarem Jerusalém, o apóstolo Paulo escreveu aos cristãos daquela cidade e de toda a Judeia uma carta com uma mensagem muito importante. Hoje a conhecemos como a Carta aos Hebreus. Nela, ele lhes deu conselhos para ajudá-los a se preparar para o que estava por vir: a destruição de Jerusalém. Se aqueles cristãos quisessem sobreviver, teriam que estar dispostos a deixar suas casas e negócios para trás. Portanto, referindo-se à cidade de Jerusalém, Paulo escreveu: “Não temos aqui cidade permanente, mas buscamos ansiosamente a cidade que há de vir”. (Hb 13:14).

3. O que é a cidade “que há de vir” e por que a buscamos?

3 As pessoas podem ter ridicularizado os cristãos que decidiram fugir de Jerusalém e da região da Judeia, mas essa decisão salvou suas vidas. Hoje, também somos ridicularizados porque não confiamos no dinheiro nem nas soluções oferecidas por qualquer ser humano. Por que não confiamos? Porque sabemos que esse sistema é temporário, e estamos buscando "a cidade com verdadeiros fundamentos", "a que há de vir". Essa cidade é o Reino de Deus. (Hb 11:10; Mt 6:33). Neste artigo, examinaremos alguns dos conselhos que Paulo deu em sua carta aos cristãos hebreus. Em cada caso, veremos como esses conselhos os ajudaram a continuar buscando "a cidade que há de vir", como os prepararam para a destruição de Jerusalém e que lições podemos tirar deles para os nossos dias.

CONFIEMOS QUE JEOVÁ NUNCA NOS ABANDONARÁ

4. Por que Jerusalém era importante para os cristãos?

4 Jerusalém era importante para os cristãos. Por quê? Porque a primeira congregação foi fundada ali no ano 33. Além disso, o corpo governante estava naquela cidade. Por outro lado, muitos cristãos tinham lá suas casas e uma grande quantidade de bens materiais. Entretanto, Jesus disse aos seus seguidores que eles teriam que fugir de Jerusalém e até mesmo da Judeia. (Mateus 24:16).

5. O que Paulo fez para ajudar os cristãos a estarem preparados?

5 Paulo queria que os cristãos estivessem preparados para fugir de Jerusalém. Foi por isso que ele os ajudou a ver a cidade como Jeová a via. Lembrou-lhes que o templo, o sacerdócio e os sacrifícios ali oferecidos não eram mais sagrados para Jeová. (Hb 8:13). A maioria dos habitantes da cidade havia rejeitado o Messias. O templo em Jerusalém não era mais o centro de adoração pura e seria destruído. (Lucas 13:34, 35).

6. Por que o lembrete de Paulo em Hebreus 13:5, 6 foi tão oportuno?

6 Quando Paulo escreveu aos hebreus, Jerusalém era uma cidade próspera. Um escritor romano contemporâneo chamado Plínio chamou Jerusalém de “a cidade mais famosa do Oriente” (História Natural, Livro V, traduzido por Gerónimo de Huerta). Todos os anos, judeus de muitos lugares viajavam para lá para celebrar festivais religiosos, e isso gerava muita renda para a cidade. Sem dúvida, isso fez com que alguns cristãos prosperassem financeiramente. Talvez seja por isso que Paulo lhes disse: “Seja a vossa conduta livre do amor ao dinheiro, contentando-vos com o que tendes”. E então ele citou as Escrituras para lembrá-los de uma promessa que o próprio Jeová havia feito: “Nunca te deixarei, nem te abandonarei” (leia Hebreus 13:5, 6; Deuteronômio 31:6; Salmo 118:6). Esse lembrete foi muito oportuno para os cristãos em Jerusalém e na Judeia. Por quê? Porque logo após receberem aquela carta, eles teriam que deixar para trás suas casas, seus negócios e a maior parte de seus pertences. Teriam que começar do zero em outro lugar, e isso não seria fácil.

7. Por que devemos fortalecer nossa confiança em Jeová a partir de agora?

7 Lição para os nossos dias: Como os cristãos do primeiro século, devemos permanecer vigilantes e preparados (Lucas 21:34-36). Preparados para quê? Para a “grande tribulação”, que porá fim a este sistema maligno. (Mat. 24:21) Durante esse período, talvez tenhamos que deixar para trás alguns, ou até mesmo todos, os nossos pertences, confiantes de que Jeová nunca nos abandonará. Mas mesmo agora, antes do início da Grande Tribulação, podemos mostrar o quanto confiamos em Jeová. Perguntemo-nos: “Será que meus objetivos e decisões refletem que não confio no dinheiro, mas na promessa de Deus de cuidar de mim?” (1 Timóteo 6:17) Como vemos, o que aconteceu no primeiro século nos permite tirar lições valiosas para o futuro. Mesmo assim, sabemos que durante a Grande Tribulação teremos que enfrentar situações sem precedentes na história. Então, quando esse período começar, como saberemos exatamente o que fazer?

SEJAMOS OBEDIENTES ÀQUELES QUE NOS LIDERAM

8. Que instrução Jesus deu aos seus discípulos?

8 Poucos anos depois de Paulo enviar sua carta aos hebreus, os exércitos romanos cercaram a cidade de Jerusalém. Então, os cristãos souberam que era hora de fugir; Jerusalém seria destruída (Mt 24:3; Lc 21:20, 24). Mas para onde poderiam fugir? Jesus disse apenas: “Os que estiverem na Judeia, fujam para os montes”. (Lucas 21:21). Agora, havia muitas montanhas na região, então para qual delas eles tinham que ir?

9. Por que os cristãos podem ter se perguntado para onde fugir? (Veja também o mapa.)

9 Os cristãos tinham muitos lugares para onde fugir: por exemplo, as montanhas de Samaria, as montanhas da Galileia, o Monte Hermon e as montanhas do Líbano, e as montanhas além do Rio Jordão. (ver mapa). Algumas das cidades localizadas nessas áreas montanhosas eram aparentemente muito seguras. Uma delas era Gamala, uma cidade de difícil acesso localizada no alto de uma montanha muito íngreme. Alguns judeus achavam que era um lugar ideal para se refugiar. Mas os romanos atacaram e destruíram Gamala, e muitos de seus habitantes morreram.

ILUSTRAÇÃO

Um mapa que marca algumas das montanhas e cidades de Israel no primeiro século. Ao norte de Jerusalém estão as montanhas do Líbano, Galileia, Samaria e Gileade, o Monte Hermon e o Monte Tabor, e também as cidades de Gamala, Cesareia e Pela. Ao sul de Jerusalém estão as montanhas da Judeia e Abarim, e a cidade de Massada. O mapa também mostra as rotas seguidas pelos romanos em suas campanhas militares e as áreas perdidas para os judeus entre 67 e 73.

Os cristãos poderiam ter fugido para muitas montanhas, mas nem todas estavam seguras. (Ver parágrafo 9.)

10, 11. (a) Como Jeová conseguiu guiar seu povo? (Hebreus 13:7, 17) b) Qual foi o resultado para aqueles que obedeceram? (Veja também a imagem.)

10 Então como os cristãos sabiam para onde fugir? Parece que Jeová guiou os cristãos por meio daqueles que lideravam a congregação. Mais tarde, o historiador Eusébio escreveu que, por meio de uma “revelação aos notáveis daquele lugar”, a congregação em Jerusalém “recebeu a ordem de mudar sua cidade antes da guerra e viver em outra cidade da Pereia (que eles chamam de Pela)”. (História Eclesiástica, Vol. 1, traduzido por George Grayling). Pela parecia a escolha ideal. Por um lado, não ficava longe de Jerusalém, o que tornava a viagem relativamente fácil. Por outro, a maioria de seus habitantes não era judia e não se envolvia nas lutas dos fanáticos judeus para se libertarem do domínio romano (ver mapa).

11 Paulo escreveu aos cristãos: “Sede obedientes [...] aos que vos guiam” (leia Hebreus 13:7, 17). Aqueles que seguiram esse conselho fugiram para aquelas montanhas. Porque obedeceram, sobreviveram.  A história confirma que Deus não abandonou aqueles que esperavam “a cidade dos verdadeiros fundamentos”, o Reino de Deus. (Hb 11:10).

ILUSTRAÇÃO

Um grupo de cristãos do primeiro século viaja por uma região montanhosa com seus pertences.

Pela era uma opção próxima e segura. (Ver parágrafos 10 e 11.)

12, 13. Como Jeová guiou seu povo em tempos especialmente difíceis?

12 Lição para os nossos dias: Jeová usa aqueles que nos lideram para nos dar instruções específicas. Há muitos relatos na Bíblia que mostram que Jeová usou homens fiéis para guiar seu povo em momentos especialmente difíceis. (Deut. 31:23; Sal. 77:20) E hoje vemos claramente que Jeová continua a usar aqueles que nos lideram para nos guiar.

13 Por exemplo, logo quando a pandemia de COVID-19 começou, os líderes do trabalho nos deram as instruções de que precisávamos. Os anciãos receberam orientações para garantir que os irmãos fossem bem cuidados espiritualmente. Poucos meses depois, realizamos uma assembleia regional que foi histórica, pois foi transmitida on-line, na televisão e no rádio em mais de 500 idiomas. Durante toda a pandemia, fomos espiritualmente bem nutridos e, graças a isso, permanecemos unidos. Não importa o que aconteça no futuro, podemos ter certeza de que Jeová continuará ajudando aqueles que nos lideram a tomar decisões sábias. Agora, além de confiar em Jeová e obedecer aos seus mandamentos, o que mais precisamos fazer para estar preparados e saber como agir durante a grande tribulação?

DEMONSTRAREMOS AMOR FRATERNAL E HOSPITALIDADE

14. De acordo com Hebreus 13:1-3, que qualidades os cristãos deveriam demonstrar à medida que a destruição de Jerusalém se aproximava?

14 Quando a grande tribulação começar, teremos que demonstrar amor uns aos outros como nunca antes. Precisaremos seguir o exemplo dos cristãos que viviam em Jerusalém e na Judeia. Eles sempre demonstraram amor uns aos outros (Hb 10:32-34). Mas, à medida que a destruição de Jerusalém se aproximava, eles tiveram que demonstrar "amor fraternal" e "hospitalidade" como nunca antes. (Leia Hebreus 13:1-3.) E teremos que fazer o mesmo durante a grande tribulação.

15. Por que os cristãos hebreus tinham que demonstrar amor fraternal e hospitalidade uns aos outros?

15 Quando os exércitos romanos cercaram Jerusalém e se retiraram repentinamente, os cristãos aproveitaram a oportunidade para fugir. Mas só conseguiram levar alguns pertences consigo. (Mateus 24:17, 18). Enquanto viajavam para as montanhas e se estabeleciam em seu novo lar, eles tiveram que confiar uns nos outros. Certamente houve muitos “casos de necessidade urgente” que deram aos cristãos a oportunidade de demonstrar uns aos outros genuíno amor fraternal e hospitalidade, apoiando-se mutuamente e compartilhando o que tinham. (Tito 3:14).

16. Como podemos demonstrar amor aos nossos irmãos? (Veja também a imagem.)

16 Lição para os nossos dias: O amor nos motiva a ajudar nossos irmãos sempre que eles precisam. Muitos servos de Jeová têm se disposto a atender às necessidades espirituais e materiais de irmãos e irmãs que tiveram que deixar seus lares por causa de guerras ou desastres naturais. Uma irmã que fugiu da Ucrânia por causa da guerra disse: "Sentimos a orientação e a ajuda de Jeová por meio dos irmãos. É incrível como eles nos acolheram calorosamente e como nos ajudaram na Ucrânia, na Hungria e agora na Alemanha!" Quando somos hospitaleiros, nos tornamos como ferramentas que Jeová usa para cuidar de seus irmãos. (Pro. 19:17; 2 Coríntios 1:3, 4).

ILUSTRAÇÃO

Um casal de idosos acolhe com carinho uma família de irmãos que teve que deixar a casa deles. A família carrega uma única mala e algumas bolsas.

Os cristãos que precisam deixar suas casas precisam da nossa ajuda. (Ver parágrafo 16.)

17. Por que é essencial que cultivemos o amor fraternal e a hospitalidade agora?

17 É importante que ajudemos uns aos outros agora, mas será ainda mais importante no futuro. (Habacuque 3:16-18).É por isso que Jeová nos ensina a desenvolver amor fraternal e hospitalidade, qualidades que serão essenciais durante a grande tribulação.

O QUE ACONTECERÁ NO FUTURO?

18. Como podemos imitar o exemplo dos cristãos hebreus?

18 A história confirma que os cristãos que fugiram para as montanhas conseguiram escapar da destruição de Jerusalém. Eles abandonaram a cidade, mas Jeová não os abandonou. Como podemos imitar o exemplo deles? Também não temos todos os detalhes do que acontecerá no futuro. Mas, assim como eles, temos o conselho de Jesus para estarmos preparados para agir. (Lucas 12:40). Temos também a carta que Paulo lhes escreveu, que continua sendo igualmente útil hoje. Há também a promessa que o próprio Jeová fez de que nunca nos deixará nem nos abandonará. (Hb 13:5, 6). Portanto, continuemos buscando com afinco a cidade que permanecerá, o Reino de Deus. Se o fizermos, desfrutaremos de bênçãos maravilhosas por toda a eternidade. (Mateus 25:34).

O QUE VOCÊ RESPONDERIA?

Por que precisamos fortalecer nossa confiança em Jeová agora?

Assim como os cristãos do primeiro século, precisamos permanecer despertos e preparados para a "grande tribulação", que porá fim a este sistema maligno. Durante esse período, talvez tenhamos que deixar para trás alguns, ou até mesmo todos, os nossos pertences, confiantes de que Jeová jamais nos abandonará.

Por que a obediência será tão importante durante a “grande tribulação”?

Paulo havia escrito aos cristãos: “Sede obedientes [...] aos que vos guiam.” Jeová usa aqueles que nos guiam para nos dar instruções específicas. Há muitos relatos na Bíblia que mostram que Jeová usou homens fiéis para guiar seu povo em momentos especialmente difíceis. E hoje vemos claramente que Jeová continua a usar aqueles que nos guiam para nos guiar.

Por que é essencial que cultivemos o amor fraternal e a hospitalidade agora?

Quando a grande tribulação começar, precisaremos demonstrar amor uns aos outros como nunca antes. É importante que nos ajudemos agora, mas será ainda mais importante no futuro. É por isso que Jeová nos ensina a desenvolver amor fraternal e hospitalidade, qualidades que serão essenciais durante a grande tribulação.

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