Estudo de A Sentinela, Busquemos a cidade que perdura, Semana de 28 de julho a 3 de agosto de 2025, Comentários e respostas.
Estudo de A Sentinela, Busquemos a cidade que perdurará, 28 de julho a 3 de agosto de 2025, comentários e respostas.
“Buscamos ansiosamente a [cidade] que há de vir” (Hb 13:14).
1. O que Jesus previu que aconteceria a Jerusalém no primeiro século?
Jesus previu que Jerusalém seria cercada por exércitos e que seus discípulos deveriam fugir assim que vissem isso. Essa profecia se cumpriu no primeiro século, quando os romanos destruíram Jerusalém e seu templo, confirmando a veracidade de suas palavras.
COMENTÁRIOS ADICIONAIS
A profecia de Jesus nos ensina a importância de atender rapidamente aos seus avisos para receber proteção, como os cristãos do primeiro século fizeram.
Jesus alertou que eles veriam Jerusalém cercada por exércitos acampados. Ele lhes disse que os que estivessem na Judeia deveriam fugir para as montanhas, que os que estivessem no campo não deveriam retornar a Jerusalém e que os que estivessem em Jerusalém deveriam partir. Essas instruções eram muito específicas e claras.
2. O que o apóstolo Paulo disse aos cristãos da Judeia e de Jerusalém?
Paulo disse aos cristãos na Judeia e em Jerusalém que eles não tinham uma cidade permanente, mas que deveriam buscar com afinco a que viria. Essa mensagem foi muito importante porque os ajudou a se preparar para a destruição de Jerusalém. Paulo os aconselhou a estarem dispostos a deixar suas casas e negócios para trás se quisessem sobreviver ao que estava por vir.
COMENTÁRIOS ADICIONAIS
Esta mensagem de Paulo é um poderoso lembrete de que os cristãos não devem depositar sua confiança em coisas temporais, como cidades, posses ou riquezas terrenas. Em vez disso, devem concentrar seus corações nas recompensas eternas que Jeová prometeu.
Ele lhes disse que não tinham uma cidade que durasse, mas que deveriam buscar seriamente aquela que viria e que, se quisessem sobreviver, deveriam estar dispostos a deixar suas casas e negócios para trás.
Considerando o que iria acontecer, que era a destruição de Jerusalém, Paulo lhes disse que eles não tinham uma cidade permanente, mas que havia uma que viria.
O apóstolo Paulo, em sua carta aos Hebreus, os instrui a se prepararem para o que iria acontecer, que era a destruição de Jerusalém, e eles deveriam estar preparados.
3. O que é a cidade “que há de vir” e por que a buscamos?
A cidade "que há de vir" é o Reino de Deus, que tem "fundamentos verdadeiros". Nós o buscamos porque sabemos que este sistema é temporário e não confiamos em dinheiro ou soluções humanas, mas na promessa de vida eterna sob o governo perfeito de Deus.
COMENTÁRIOS ADICIONAIS
É o que todos nós aguardamos: essa cidade é o Reino de Deus, que será estabelecido aqui na Terra. Mesmo que não o vejamos fisicamente, sabemos que está chegando.
A nota explica que, nos tempos bíblicos, havia cidades governadas por um rei, portanto, poderiam ser consideradas um reino. Esta cidade que aguardamos é governada por Jesus Cristo, portanto, é o Reino de Deus que está chegando.
Buscamos isso porque sabemos que este sistema em que vivemos, como a antiga Jerusalém, é temporário: desaparecerá, será destruído. Portanto, a cidade que verdadeiramente tem fundamentos sólidos é o Reino de Deus, e é por isso que o buscamos.
Por essa razão, não depositamos nenhuma confiança em coisas materiais ou nas soluções que outros seres humanos ou governos humanos possam nos oferecer.
Devemos considerar onde colocamos a nossa confiança: se neste mundo em que vivemos, que vemos ser temporário, ou nesta cidade cujos fundamentos são eternos.
CONFIEMOS QUE JEOVÁ NUNCA NOS ABANDONARÁ
4. Por que Jerusalém era importante para os cristãos?
Jerusalém era importante para os cristãos porque a primeira congregação foi fundada lá em 33 d.C., o corpo governante estava localizado lá e muitos tinham suas casas e bens materiais. Apesar disso, Jesus os alertou que deveriam fugir de Jerusalém e da Judeia para serem salvos.
COMENTÁRIOS ADICIONAIS
Embora Jerusalém fosse preciosa para os cristãos, a obediência ao aviso de Jesus os ensinou a priorizar a salvação em vez dos bens materiais.
Eles tinham um apego emocional por dois motivos. Primeiro, porque era o centro espiritual, já que havia sido a primeira congregação e o corpo governante estava localizado lá. E segundo, porque suas famílias, suas casas e seus negócios estavam localizados lá.
Apesar da importância daquela cidade para os cristãos do primeiro século, Jesus já havia alertado seus seguidores de que eles teriam que deixar Jerusalém e a Judeia, então isso pode ter sido um choque para eles.
5. O que Paulo fez para ajudar os cristãos a estarem preparados?
Paulo ajudou os cristãos a se prepararem, ensinando-os a ver Jerusalém da perspectiva de Jeová. Ele os lembrou de que o templo, o sacerdócio e os sacrifícios não eram mais válidos diante de Deus, visto que a maioria do povo havia rejeitado o Messias. Dessa forma, ele os fortaleceu para que não se apegassem à cidade ou às suas tradições.
COMENTÁRIOS ADICIONAIS
A abordagem de Paulo nos ensina que estar preparado envolve não apenas ações físicas, como fugir, mas também ajustar nossa mentalidade e nos distanciar de coisas que podem nos distrair de seguir a Jeová.
Ele os ajudou a ver a cidade como Jeová a via. Jeová não considerava mais o templo o centro da adoração pura, pois a maioria daqueles judeus havia rejeitado o Messias. Portanto, para Jeová, o templo, o sacerdócio e os sacrifícios não eram mais sagrados. Ele lhes disse, em Hebreus 8:13, que era algo antiquado, envelhecido e prestes a desaparecer.
Dessa forma, o apóstolo Paulo contribuiu para esse desenraizamento e facilitou essa mudança de pensamento sobre a cidade, facilitando o desapego.
Jesus, em Lucas 13:35, disse que sua casa seria abandonada. Ele lhes disse: "Vocês não me verão mais até que digam: 'Bendito o que vem em nome do Senhor'". Ou seja, Paulo se baseou nesse texto para ajudar os hebreus a entender que teriam que deixar a cidade quando ela fosse destruída.
O templo, o sacerdócio e os sacrifícios não eram mais válidos diante de Deus, pois a maioria do povo havia rejeitado o Messias. Paulo os ensinou a ver aquela cidade da perspectiva de Jeová. Dessa forma, ele os fortaleceu para se desenraizarem da cidade e de suas tradições.
6. Por que o lembrete de Paulo em Hebreus 13:5, 6 foi tão oportuno?
O lembrete de Paulo foi muito oportuno, pois ajudou os cristãos a se prepararem mental e emocionalmente para deixar seus bens materiais para trás. Jerusalém era uma cidade próspera, e alguns poderiam ter tido conforto financeiro, mas logo teriam que abandonar tudo.
Essas palavras os lembraram de não amar o dinheiro, mas de confiar que Jeová jamais os abandonaria. Essa confiança os fortaleceria para obedecer e agir com fé.
COMENTÁRIOS ADICIONAIS
O conselho de Paulo continua relevante hoje, pois nos lembra que nossa segurança não deve depender de bens materiais, mas da promessa inabalável de Jeová de estar sempre conosco.
Porque os cristãos em Jerusalém, naquela época, viviam em uma cidade próspera. Até Plínio disse que era a cidade mais famosa do Oriente e um centro religioso onde muitas pessoas iam celebrar as festas, o que gerava renda para muitos. Portanto, considerando que talvez, de um dia para o outro, eles teriam que deixar tudo isso para trás, era muito oportuno para Paulo lembrá-los de que Jeová jamais os abandonaria. Seria mais fácil deixar tudo para trás e ir para outro lugar.
Os cristãos em Jerusalém eram prósperos; tinham negócios, casas confortáveis e servos. O que eles não sabiam era que teriam que deixar tudo para trás. Mas também não sabiam para onde estavam indo, o que encontrariam ou o desconforto que surgiria ao tomar uma atitude tão drástica. Tudo isso reflete a importância do lembrete de Paulo: se eles colocassem em prática aquelas palavras naquele momento, de não amar as coisas materiais, isso os ajudaria na mudança que precisavam fazer.
Depois de terem que deixar tudo o que tinham — suas casas, seus pertences — e recomeçar em outro lugar, o que não foi uma decisão fácil, eles ainda deram ouvidos ao que Jesus lhes havia dito.
O lembrete foi muito oportuno, pois, primeiro, ele lhes disse para viverem suas vidas livres do amor ao dinheiro e se contentarem com o que tinham. Se fizessem isso, seria mais fácil para eles tomarem decisões. Ele também os lembrou de que Jeová jamais os abandonaria e que eles tinham provas, nas Escrituras Hebraicas, de que Jeová havia demonstrado repetidamente que nunca os havia abandonado.
7. Por que devemos fortalecer nossa confiança em Jeová a partir de agora?
Precisamos fortalecer nossa confiança em Jeová agora para estarmos preparados para a grande tribulação que se aproxima. Nesse momento, talvez tenhamos que deixar todos os nossos pertences para trás e precisamos ter plena confiança de que Jeová jamais nos abandonará.
COMENTÁRIOS ADICIONAIS
Esta análise nos lembra que nosso relacionamento com Jeová não deve esperar até o último minuto; devemos cultivá-lo agora. Refletir sobre nossos objetivos e decisões atuais pode revelar se estamos depositando nossa confiança no dinheiro ou na provisão divina. As lições do passado nos ensinam que obediência e fé exigem preparação espiritual antecipada.
Porque, como diz a profecia de Lucas 21: "Ele virá de repente". Por isso, agora é hora de nos fortalecermos, fazermos um balanço e nos perguntarmos se nossos objetivos e decisões realmente demonstram nossa confiança em Jeová.
Durante esse período, talvez precisemos deixar todos os nossos pertences e confiar que Jeová jamais nos abandonará. E agora, enquanto a Grande Tribulação ainda não começou, podemos demonstrar o quanto confiamos em Jeová.
É muito importante nos examinarmos ou refletirmos: Estamos preparados para o que nos está sendo anunciado? Estaríamos dispostos a deixar todos os nossos bens e confiar plenamente em Jeová para nos sustentar? Essas são as perguntas que devemos nos fazer, e nossa atitude mostrará se estamos realmente confiando em Jeová ou não.
Não é que poupar e ser previdente sejam errados; o que é errado é acumular e depender inteiramente de riquezas, que, como diz 1 Timóteo 6:17, são inseguras. Em vez disso, devemos confiar em Deus. E algo que nos encoraja é que Ele diz que nos supre abundantemente com tudo o que desfrutamos. Ele diz isso no presente; Ele não diz "Ele nos suprirá"; Ele já está fazendo isso. Portanto, temos muitos motivos para confiar nEle.
Diz-se que na Grande Tribulação poderemos nos encontrar em situações sem precedentes na história, o que significa que haverá circunstâncias que nem o Corpo Governante nem nós imaginamos. E isso demonstra a grande segurança, apoio e preparação de que precisamos daqui para frente.
Agora é importante desenvolver plena confiança de que Jeová proverá o que precisamos.
SEJAMOS OBEDIENTES ÀQUELES QUE NOS LIDERAM
8. Que instrução Jesus deu aos seus discípulos?
Jesus lhes havia instruído: “Os que estiverem na Judeia, fujam para as montanhas”. No entanto, essa instrução era geral, pois havia muitas montanhas na região, e Jesus não especificou exatamente para qual delas eles deveriam ir.
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Jesus os instruiu a fugir para as montanhas, mas foi preciso grande obediência para seguir essa instrução. Em 66 d.C., um exército de 30.000 soldados romanos cercou Jerusalém. A maioria dos cristãos obedeceu, mas como havia muitas montanhas e Jesus não especificou para qual delas eles deveriam fugir, surgiu a pergunta: para qual delas eles deveriam ir?
9. Por que os cristãos podem ter se perguntado para onde fugir? (Veja também o mapa.)
Os cristãos podem ter se perguntado para onde fugir, pois Jesus apenas lhes disse para fugirem para as montanhas, sem especificar um local exato. Havia várias opções, como as montanhas de Samaria, a Galileia, o Monte Hermon, o Líbano ou até mesmo o outro lado do Rio Jordão.
Algumas cidades montanhosas, como Gamala, pareciam seguras devido ao difícil acesso, mas foram atacadas e destruídas pelos romanos, o que pode ter criado incerteza sobre qual seria o local correto para se refugiar.
COMENTÁRIOS ADICIONAIS
Dada a quantidade de montanhas que os cercavam — algumas delas até mesmo contendo cidades que pareciam inexpugnáveis —, veja o exemplo de Gamala, que poderia parecer uma cidade segura. Mas em 67 d.C., os romanos atacaram aquela cidade. Então, eles tiveram que tomar uma decisão e ter certeza absoluta de para qual montanha deveriam fugir.
Havia muitas montanhas, por exemplo, as montanhas de Samaria, as montanhas da Galileia, o Monte Hermon, as montanhas do Líbano e as montanhas além do Rio Jordão.
Talvez, de uma perspectiva especializada ou militar, alguém pudesse pensar que a melhor opção teria sido um local alto, elevado e acidentado, como a cidade de Gamala, que acabou sendo destruída. E, enquanto nos preparamos para o futuro, ouvimos muitas vezes que teremos que tomar decisões guiadas por Jeová, o que aos olhos dos governos parecerá irracional, mas devemos obedecê-los, porque nossas vidas dependem disso.
O mapa mostra muitas montanhas e as áreas que foram atacadas pelos romanos. Vemos que algumas não eram seguras, mas outras eram, como Pela, por exemplo. Outras, mesmo perto de Jerusalém, não eram.
No mapa, as linhas vermelhas mostram as campanhas romanas, e podemos ver onde os romanos se moveram e conquistaram cidades. As cores indicam as áreas de acordo com os períodos em que foram conquistadas, e aquelas em vermelho escuro — que estão mais próximas de Jerusalém — foram conquistadas após a destruição de Jerusalém, entre 70 e 73.
Mesmo depois da destruição de Jerusalém, alguns poderiam ter pensado que era desnecessário ir tão longe, que ficar por perto era suficiente. Mas, no final, os romanos conquistaram todas aquelas cidades.
ILUSTRAÇÃO
Um mapa que marca algumas das montanhas e cidades de Israel no primeiro século. Ao norte de Jerusalém estão as montanhas do Líbano, Galileia, Samaria e Gileade, o Monte Hermon e o Monte Tabor, e também as cidades de Gamala, Cesareia e Pela. Ao sul de Jerusalém estão as montanhas da Judeia e Abarim, e a cidade de Massada. O mapa também mostra as rotas seguidas pelos romanos em suas campanhas militares e as áreas perdidas para os judeus entre 67 e 73.
Os cristãos poderiam ter fugido para muitas montanhas, mas nem todas estavam seguras. (Ver parágrafo 9.)
10, 11. (a) Como foi possível que Jeová guiasse seu povo? (Hebreus 13:7, 17)
Jeová pode ter guiado os cristãos por meio daqueles que lideravam a congregação, como indica Hebreus 13:7, 17. Segundo o historiador Eusébio, uma “revelação aos notáveis” da congregação de Jerusalém ordenou que se mudassem para Pela, uma cidade na Pereia, antes da guerra, mostrando que Jeová usou os líderes para guiar seu povo em segurança.
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A orientação de Jeová foi, sem dúvida, percebida por meio dos homens dignos de sua congregação. De fato, o próprio historiador Eusébio afirma que, por meio de uma revelação dos notáveis — como ele os descreve —, a congregação recebeu a ordem de mudar de residência e viver em outra cidade, como Pela, por causa da guerra.
O mapa mostra como a estrada entre Jerusalém e Pela está praticamente livre de vestígios do avanço romano. Em outras palavras, ficou claro como Jeová guiou a congregação neste caso. Além disso, eles estavam livres das revoltas dos judeus, os famosos zelotes, aqueles que lutaram contra os romanos, o que também teria alertado os exércitos romanos para perseguir os cristãos.
Os irmãos que lideravam a congregação escolheram fugir para Pela, uma cidade neutra, não dominada por judeus, possivelmente evitando a atenção romana. Seguindo o exemplo de fé e conduta daqueles que lideravam a congregação, como indica Hebreus 13:7, os cristãos de hoje também podem tomar decisões equilibradas e ter sucesso seguindo sua orientação.
No início, Hebreus 13:17 diz: "Sejam obedientes e submissos". Submissão também implica obediência, mesmo que não concordemos ou não achemos que a instrução que recebemos esteja correta; mas, por humildade, obedeceremos.
10, 11. b) Qual foi o resultado para aqueles que obedeceram? (Veja também a imagem.)
O resultado para aqueles que obedeceram foi muito positivo: sobreviveram à destruição de Jerusalém. Sua obediência demonstrou sua fé em Jeová e sua confiança na orientação que ele fornece por meio de sua organização.
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Aqueles que seguiram esse conselho fugiram para aquelas montanhas. Por terem sido obedientes, sobreviveram. A história confirma que Deus não os abandonou.
Na imagem, vemos, em primeiro plano, os irmãos que lideravam a congregação, guiando o grupo, e aqueles que os seguiam, vestindo praticamente nada além das roupas do corpo. Eles e suas famílias — até mesmo um bebê pode ser visto — obedeceram, embora não deva ter sido fácil para eles. Mas a obediência foi fundamental, e o resultado foi a sobrevivência deles.
ILUSTRAÇÃO
Um grupo de cristãos do primeiro século viaja por uma região montanhosa com seus pertences.
Pela era uma opção próxima e segura. (Ver parágrafos 10 e 11.)
12, 13. Como Jeová guiou seu povo em tempos especialmente difíceis?
Jeová guiou seu povo em tempos especialmente difíceis por meio de homens fiéis que lideram a congregação. Ele continua a fazer isso hoje por meio daqueles que nos lideram. Um exemplo recente foi durante a pandemia de COVID-19, quando recebemos instruções claras e práticas que protegeram nossa saúde espiritual e nos mantiveram unidos. Graças a essa orientação, pudemos continuar adorando a Jeová regularmente.
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Vemos que na Bíblia há muitas histórias que mostram que Jeová usou homens fiéis para guiar seu povo em tempos difíceis.
Como diz o Salmo 77:20, Jeová confiou seu povo aos cuidados de Moisés e Arão.
Em nossos dias, todos nós recebemos essa orientação de Jeová. Vimos isso claramente durante a pandemia, quando os anciãos receberam instruções para garantir que as congregações fossem bem cuidadas durante esse período. Realizamos reuniões pelo Zoom para continuar encorajando uns aos outros. Um congresso regional histórico foi realizado, transmitido online, pela televisão e pelo rádio em mais de 500 idiomas.
Que lição importante: obedecer no momento certo é o que salvou vidas ao longo da história do povo de Jeová. Foi o que aconteceu com os cristãos que viviam na Judeia e em Jerusalém. Obedecer a tempo salvou suas vidas. Pouco depois, os zelotes chegaram e forçaram aqueles que ainda não haviam partido a permanecer ali, enquanto os que estavam no monte estavam seguros.
Também nos lembramos de como, um tanto cegamente, obedecemos, sem saber o que aconteceria na semana seguinte, durante a pandemia de COVID-19, e como isso nos protegeu. Isso nos convence de que as diretrizes de Jeová, quer as entendamos ou não, são sempre as melhores.
No futuro, quando a perseguição vier, a organização nos dará instruções que talvez não entendamos, visto que não temos a perspectiva de Jeová nem enxergamos o quadro completo. Portanto, será hora de sermos submissos e obedecermos, porque, se não o fizermos, poderemos colocar em risco a nossa vida e a vida de outros.
Não se trata apenas de preparar nossas mentes, mas também de agir agora; e não há melhor preparação do que seguir o que nos é dito. Assim, quando decisões importantes chegarem, estaremos prontos para obedecer rapidamente.
DEMONSTRAREMOS AMOR FRATERNAL E HOSPITALIDADE
14. De acordo com Hebreus 13:1-3, que qualidades os cristãos deveriam demonstrar à medida que a destruição de Jerusalém se aproximava?
De acordo com Hebreus 13:1-3, à medida que a destruição de Jerusalém se aproximava, os cristãos precisariam demonstrar "amor fraternal" e "hospitalidade" como nunca antes. Embora sempre tivessem demonstrado amor, a situação iminente exigiria essas qualidades em um grau ainda maior para que pudessem apoiar uns aos outros.
COMENTÁRIOS ADICIONAIS
Hoje, isso nos lembra que, durante a Grande Tribulação, precisaremos demonstrar amor extraordinário aos nossos irmãos e irmãs, bem como àqueles que sofrem ou estão em necessidade.
Eles tinham que demonstrar amor fraternal e hospitalidade. E nós devemos fazer o mesmo: seguir o exemplo deles e demonstrar amor uns aos outros como nunca antes.
A nota diz que o amor fraternal era originalmente usado para se referir ao amor entre membros da família. Mas, neste caso, somos informados de que devemos demonstrá-lo também dentro da congregação.
E como podemos demonstrar esse amor? Vemos isso em Hebreus 13:2, com hospitalidade e também com empatia. Portanto, fica claro que Jeová deseja que o amor entre nós seja tão forte quanto o de uma família.
O parágrafo menciona que, à medida que a destruição de Jerusalém se aproximava, eles tiveram que demonstrar amor fraternal e hospitalidade como nunca antes. Isso também faz parte da nossa preparação, pois não sabemos se precisaremos ajudar nossos irmãos com o pouco que temos. E, acima de tudo, devemos demonstrar amor uns aos outros; portanto, esta é uma parte essencial da nossa preparação.
15. Por que os cristãos hebreus tinham que demonstrar amor fraternal e hospitalidade uns aos outros?
Os cristãos hebreus precisavam demonstrar amor fraternal e hospitalidade, pois, ao fugir de Jerusalém, deixaram para trás quase todos os seus pertences. Em sua jornada para as montanhas e ao se estabelecerem em um novo lugar, muitos enfrentaram necessidades urgentes. Isso lhes deu a oportunidade de apoiar uns aos outros, compartilhar o que tinham e demonstrar amor genuíno.
COMENTÁRIOS ADICIONAIS
Este exemplo nos ensina que as dificuldades podem se tornar oportunidades para fortalecer os laços de amor e solidariedade dentro da congregação. Hoje, isso nos lembra da importância de estarmos dispostos a ajudar e compartilhar com os outros.
Porque, ao deixarem Jerusalém, levaram poucos pertences consigo. Assim, tanto na jornada pelas montanhas quanto quando se estabeleceram em seu novo lar, dependiam uns dos outros e tinham que compartilhar o que tinham e apoiar uns aos outros.
Eles tiveram que viajar muitos quilômetros de Jerusalém a Pela, e não foi uma jornada fácil. Além de longa, a estrada não era plana; eles não estavam em uma planície, mas escalando montanhas. Provavelmente, havia idosos lá, sedentos e cansados, assim como famílias com bebês e crianças. Portanto, era um momento de ajudar uns aos outros fisicamente.
O vídeo “Andamos pela Fé, Não pela Vista” descreve de forma muito realista o que poderia ter acontecido. Aqueles que confiaram em Jeová desde o início e seguiram Suas instruções ficaram mais felizes e muito gratos. Outros, por outro lado, concentraram-se no pouco que conseguiram trazer, na escassa comida distribuída em Pela, e tudo o que conseguiram foi amargura. Mas aqueles que pensaram no que Jeová havia preparado para eles, em como Ele havia salvado suas vidas, ficaram mais felizes e continuaram servindo a Jeová.
O parágrafo indica que isso não é simplesmente um problema, mas uma oportunidade de demonstrar verdadeiro amor fraternal. Além disso, devemos sempre fazê-lo, porque se aprendermos a praticar boas ações com constância, teremos prática e, quando surgir a necessidade urgente, seremos capazes de ajudar com mais eficácia.
16. Como podemos demonstrar amor aos nossos irmãos? (Veja também a imagem.)
Podemos demonstrar amor aos nossos irmãos e irmãs ajudando-os quando enfrentam situações difíceis, seja por causa de guerras, desastres ou necessidade. Ser hospitaleiro, oferecer apoio material ou espiritual e acolhê-los com carinho demonstra que estamos dispostos a ser instrumentos nas mãos de Jeová para confortar e fortalecer nossa família espiritual.
COMENTÁRIOS ADICIONAIS
Esta história nos lembra que o amor não é apenas um sentimento, mas uma ação manifestada em gestos concretos de ajuda e apoio. Demonstrar amor aos irmãos fortalece a união congregacional e reflete a bondade de Jeová para com os outros.
Vemos que muitos dos nossos irmãos, servos de Jeová, têm se disposto a atender às necessidades espirituais e materiais de outros irmãos que tiveram que deixar lugares como a Ucrânia e outros lugares onde houve grande necessidade.
Uma irmã que fugiu da Ucrânia disse: "É incrível como nos acolheram tão bem", referindo-se à Ucrânia, Hungria e Alemanha. Ela havia visitado diferentes lugares onde os irmãos cuidaram dela. Em muitas partes do mundo, o Comitê de Assistência realizou um trabalho imenso em prol dos irmãos refugiados da Ucrânia, oferecendo hospitalidade, ajuda, arranjos e alimentação para ajudá-los a recebê-los.
Temos um privilégio em nossa congregação: irmãos de congregações de baixa renda vêm, e às vezes lemos um anúncio nos pedindo para oferecer nossas casas para hospedar irmãos durante a assembleia regional ou de circuito. Esses irmãos são de outros países e falam outras línguas. É muito bom ver a hospitalidade de alguns deles, que muitas vezes abrem suas casas para que esses irmãos não tenham que arcar com os custos adicionais de hospedagem.
A imagem transmite belos sentimentos de amor fraternal. Diante da necessidade urgente de uma família, vemos como um casal abriu as portas de sua casa. São um casal mais velho, mas o fazem com alegria; parecem felizes. A irmã provavelmente até preparou um jantar excelente para eles, já que está usando um avental. Sem dúvida, esta é uma oportunidade preciosa para ajudar outras pessoas que estão passando por momentos difíceis.
Cristãos que precisam deixar suas casas precisam da nossa ajuda. Alguns podem ficar, mas podem precisar que levemos comida ou transporte. Por exemplo, se vierem a uma convenção, podem precisar de transporte e, se tivermos um carro, podemos nos oferecer para levá-los. Em outras palavras, não se trata apenas de hospedá-los; há mais coisas a fazer, como fornecer-lhes comida e outras ajudas práticas.
Irmãos e irmãs que precisam fugir de suas casas, de seus países, de suas congregações, de seus arredores, passam por experiências traumáticas. Eles precisam ir para um país estrangeiro, com língua, cultura, costumes e comida diferentes. E aqueles que os acolhem, se forem capazes de considerar essas coisas, tornarão suas vidas mais fáceis, demonstrando-lhes amor.
ILUSTRAÇÃO
Um casal de idosos acolhe com carinho uma família de irmãos que teve que deixar a casa deles. A família carrega uma única mala e algumas bolsas.
Os cristãos que precisam deixar suas casas precisam da nossa ajuda. (Ver parágrafo 16.)
17. Por que é essencial que cultivemos o amor fraternal e a hospitalidade agora?
É essencial que cultivemos o amor fraternal e a hospitalidade agora, porque essas qualidades serão vitais durante a Grande Tribulação. Se aprendermos agora a apoiar, compartilhar e cuidar uns dos outros, estaremos mais bem preparados para enfrentar juntos as provações que virão.
COMENTÁRIOS ADICIONAIS
Esta análise nos lembra que qualidades espirituais não se desenvolvem da noite para o dia; elas exigem tempo e prática. Cultivar o amor fraternal e a hospitalidade hoje não só nos ajuda a crescer espiritualmente, mas também nos prepara para enfrentar os desafios futuros com a mentalidade e o coração certos.
Se praticarmos isso agora, será mais fácil demonstrá-lo quando a Grande Tribulação chegar. Devemos demonstrar amor fraternal aos nossos irmãos e irmãs, independentemente de onde venham ou do tipo de cultura que tenham. Devemos estar sempre, como dizem, de braços abertos.
Como sempre recomendado, devemos ter nossas mochilas preparadas para qualquer emergência. Durante a Grande Tribulação, o amor fraternal e a hospitalidade devem ser parte essencial dessa mochila.
O QUE ACONTECERÁ NO FUTURO?
18. Como podemos imitar o exemplo dos cristãos hebreus?
Podemos imitar o exemplo dos cristãos hebreus, seguindo o conselho de Jesus de estarmos preparados para agir, mesmo que não tenhamos todos os detalhes do que acontecerá no futuro. Também temos a carta de Paulo, que continua útil hoje. Como eles, confiamos nas promessas de Jeová e em sua orientação por meio da organização.
COMENTÁRIOS ADICIONAIS
Se estivermos bem preparados, não sabemos o que acontecerá, mas se começarmos a nos preparar agora, quando a grande tribulação chegar, saberemos como agir. Devemos sempre ter em mente que Jeová jamais nos abandonará. Se colocarmos as coisas espirituais, o Reino de Deus, em primeiro lugar, desfrutaremos de muitas bênçãos no futuro.
Busquemos fervorosamente a cidade que verdadeiramente perdurará, que é o Reino de Deus. E se o fizermos, desfrutaremos das maravilhosas bênçãos que Jeová trará por toda a eternidade.
A carta de Paulo aos Hebreus ainda é útil hoje, quando ele lhes diz nos versículos 5 e 6 para não se apegarem aos seus bens materiais e, em vez disso, confiarem em Jeová.
O QUE VOCÊ RESPONDERIA?
Por que precisamos fortalecer nossa confiança em Jeová agora?
Precisamos fortalecer nossa confiança em Jeová agora para estarmos preparados para a grande tribulação. Assim como os cristãos do primeiro século, talvez tenhamos que abandonar nossos bens ou fazer uma mudança repentina de vida durante esse período. Se fortalecermos nossa confiança em Jeová agora, poderemos agir com fé, sem medo e com a certeza de que Ele jamais nos deixará ou nos abandonará.
COMENTÁRIOS ADICIONAIS
Se depositarmos nossa confiança no que este mundo nos oferece, como coisas materiais ou em poderes como governos, e não aprendermos a confiar em Jeová agora, quando chegar o período em que "os exércitos romanos forem retirados", poderemos não confiar em Jeová e procurar outras soluções.
Por que a obediência será tão importante durante a “grande tribulação”?
Porque Jeová pode nos guiar através de sua organização, assim como fez no passado. Mesmo que não saibamos todos os detalhes, obedecer às suas instruções será vital para receber sua proteção. Somente aqueles dispostos a agir com fé e rapidez desfrutarão do cuidado de Jeová neste momento crítico.
COMENTÁRIOS ADICIONAIS
Porque nossas vidas dependerão disso. Não sabemos quando virão ou como serão, mas Jeová nos dará as diretrizes por meio dos nossos irmãos que lideram a congregação. E, como vimos em Hebreus 13:17, devemos ser obedientes e submissos. Mesmo que queiramos ir para a esquerda, se Jeová nos disser para ir para a direita, devemos obedecer.
Por que é essencial que cultivemos o amor fraternal e a hospitalidade agora?
Porque essas qualidades nos preparam para apoiar uns aos outros em momentos de necessidade. Se aprendermos a demonstrá-las agora, seremos capazes de oferecer conforto, ajuda prática e força espiritual durante a Grande Tribulação, quando dependeremos de nossos irmãos e irmãs mais do que nunca.
COMENTÁRIOS ADICIONAIS
Porque não é opcional; é um requisito essencial demonstrar essas qualidades. É como se uma pessoa treinasse para levantar um peso e, quando chega a hora, não tivesse treinado nada. Obviamente, não conseguirá milagrosamente. Temos que treinar nossos "músculos" de amor fraternal e hospitalidade para que, quando chegar a hora, possamos demonstrar essas qualidades.
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