Estudo de A Sentinela, "Artigo 21", Semana de 28 de julho a 3 de agosto de 2025, Busquemos a cidade que será permanente, responde.

Estudo de A Sentinela, "Artigo 21", 28 de julho a 3 de agosto de 2025, Busquemos a cidade que será permanente, responde.

“Buscamos ansiosamente a [cidade] que há de vir” (Hb 13:14).

1. O que Jesus previu que aconteceria a Jerusalém no primeiro século?

Jesus proferiu essa profecia pouco antes de sua morte, e ela se cumpriu em 66 d.C., quando o general romano Céstio Galo cercou Jerusalém. Esse foi o momento crucial em que os cristãos acataram o aviso de Jesus e fugiram.

A obediência salvou vidas, e isso se torna uma lição para nós hoje, fazendo-nos entender que, mesmo que algo pareça seguro ou estável, se Jeová nos avisar que está prestes a mudar, precisamos agir. Essa profecia também nos lembra que as palavras de Jesus sempre se cumprem.

2. O que o apóstolo Paulo disse aos cristãos da Judeia e de Jerusalém?

Paulo queria que eles olhassem além do momento presente e depositassem sua fé no que Jeová tinha reservado. Portanto, a carta aos Hebreus foi fundamental para fortalecer a fé dos cristãos judeus pouco antes do julgamento de Jerusalém.

Muitos cristãos se sentiam apegados à cidade, ao templo e aos costumes judaicos. Mas Paulo, com grande amor e firmeza, lembrou-lhes que essas coisas eram temporárias, dizendo: “Aguardamos ansiosamente a vinda de Cristo”.

Essa mensagem também se aplica hoje, pois vivemos em um mundo que parece estável, com lares, empregos e projetos. Mas, como Jerusalém no primeiro século, esse sistema não durará para sempre. Se nos apegarmos demais às coisas materiais, podemos perder de vista nossa lealdade ao Reino.

3. O que é a cidade “que há de vir” e por que a buscamos?

A expressão “a cidade que há de vir” aparece diversas vezes na Carta aos Hebreus, especialmente no capítulo 11. Ela se refere a uma esperança certa: o Reino de Deus, que será a única organização que perdurará após o fim do sistema atual.

Abraão e outros homens de fé ansiavam por aquela cidade porque sabiam que nada neste mundo é eterno. Hoje, também vivemos em tempos difíceis, em que confiar no Reino pode parecer irracional para alguns. Mas os verdadeiros cristãos não esperam que governos humanos resolvam os problemas, pois estamos focados em uma esperança maior.

CONFIEMOS QUE JEOVÁ NUNCA NOS ABANDONARÁ

4. Por que Jerusalém era importante para os cristãos?

Jerusalém tinha grande significado para os primeiros cristãos. A pregação cristã teve início ali, e as decisões que afetavam toda a congregação eram tomadas a partir dali. Portanto, muitos fiéis sentiam um forte apego emocional, religioso e material à cidade.

Mas quando Jesus ordenou que fugissem, estava preparando seus discípulos para uma transição muito importante; portanto, obedecer a essa instrução exigia que se desapegassem até mesmo de coisas que pareciam boas ou necessárias. Esta continua sendo uma lição para nós hoje: não devemos depositar nossas esperanças em nenhuma estrutura humana, por mais útil ou familiar que pareça.

5. O que Paulo fez para ajudar os cristãos a estarem preparados?

A Carta aos Hebreus foi a ferramenta que Paulo usou para mudar a mentalidade dos cristãos judeus. Nela, ele deixou claro que a aliança que incluía o templo, os sacrifícios e o sacerdócio não estava mais em vigor. Essa carta ajudou os irmãos a se desconectarem emocionalmente do sistema religioso judaico, o que foi vital para estarem preparados quando chegasse a hora de fugir.

Paulo também apelou para as emoções deles: fez-lhes ver que o templo não era mais aprovado por Deus e que permanecer ali por nostalgia ou tradição seria um erro fatal. Assim como Jesus havia dito em Lucas 13:34, 35, Jerusalém havia rejeitado o Filho de Deus e, portanto, seria abandonada. Compreendendo isso, os cristãos puderam tomar decisões difíceis com clareza e fé.

6. Por que o lembrete de Paulo em Hebreus 13:5, 6 foi tão oportuno?

Paulo sabia que, para muitos cristãos, deixar Jerusalém seria um golpe emocional e financeiro. Jerusalém era mais do que uma cidade santa; era um lugar cheio de oportunidades. Muitos cristãos tinham negócios na cidade, possivelmente relacionados aos visitantes que chegavam durante as festas judaicas.

No entanto, Paulo os ajudou a não se apegarem a essa prosperidade temporária. Ele os lembrou de que o amor ao dinheiro pode nos distanciar da verdadeira fé. E, mais importante, citou promessas claras de Jeová, como Deuteronômio 31:6, onde Jeová lhes assegura que jamais abandonará seu povo. Isso lhes daria coragem para abrir mão de bens materiais e confiar no apoio divino.

7. Por que devemos fortalecer nossa confiança em Jeová a partir de agora?

A Bíblia e a história cristã do primeiro século nos ensinam que aqueles que realmente confiam em Jeová estão dispostos a agir com ousadia quando surge uma crise, assim como os cristãos em Jerusalém fizeram, que obedeceram sem hesitar à instrução de fugir.

Hoje, nós também devemos nos preparar mental e espiritualmente para os eventos futuros, pois aqueles que desenvolvem uma fé forte antes das provações são aqueles que conseguem permanecer fiéis quando as coisas ficam complicadas.

A Grande Tribulação trará situações sem precedentes, e não sabemos exatamente o que acontecerá, mas sabemos que Jeová nos guiará. Portanto, é crucial fortalecer nossa confiança nEle agora.

SEJAMOS OBEDIENTES ÀQUELES QUE NOS LIDERAM

8. Que instrução Jesus deu aos seus discípulos?

Jesus havia dado aos seus discípulos uma instrução muito clara: quando vissem Jerusalém cercada por exércitos, deveriam fugir para as montanhas. Não se tratava de um aviso simbólico, mas de uma instrução direta para salvarem suas vidas, pois esse seria o sinal de que a cidade estava prestes a ser destruída.

Embora Jesus não tenha especificado para qual montanha eles deveriam ir, deixou claro que não deveriam ficar ali nem tentar proteger seus bens materiais. O importante era a urgência de deixar Jerusalém assim que avistassem os exércitos que a cercavam.

Jesus não lhes disse "qual montanha", porque o essencial não era o destino, mas a obediência imediata. A segurança e a vida deles dependiam da obediência imediata.

9. Por que os cristãos podem ter se perguntado para onde fugir? (Veja também o mapa.)

Os cristãos do primeiro século talvez se perguntassem para onde fugir, pois havia muitas opções montanhosas perto de Jerusalém. Entre elas, estavam as montanhas de Samaria, Galileia, Monte Hermon, Líbano e até mesmo as montanhas de Gileade, que ficavam do outro lado do Rio Jordão.

Algumas cidades localizadas nessas áreas, como Gamala, pareciam seguras devido à sua localização estratégica no topo de uma montanha íngreme. Por isso, muitos judeus a consideravam um bom refúgio. No entanto, os romanos a atacaram em 67 e a destruíram, causando muitas mortes.

COMENTÁRIO ADICIONAL

Porque havia muitas montanhas perto de Jerusalém, como as da Galileia e Samaria, e cidades como Gamala, que pareciam seguras devido à sua localização e difícil acesso. Mas os cristãos, diante de tantos destinos possíveis, não sabiam exatamente para onde fugir.

ILUSTRAÇÃO

Um mapa que marca algumas das montanhas e cidades de Israel no primeiro século. Ao norte de Jerusalém estão as montanhas do Líbano, Galileia, Samaria e Gileade, o Monte Hermon e o Monte Tabor, e também as cidades de Gamala, Cesareia e Pela. Ao sul de Jerusalém estão as montanhas da Judeia e Abarim, e a cidade de Massada. O mapa também mostra as rotas seguidas pelos romanos em suas campanhas militares e as áreas perdidas para os judeus entre 67 e 73.

Os cristãos poderiam ter fugido para muitas montanhas, mas nem todas estavam seguras. (Ver parágrafo 9.)

10, 11. (a) Como foi possível que Jeová guiasse seu povo? (Hebreus 13:7, 17)

Jeová nem sempre usa métodos milagrosos para guiar seu povo, mas sim por meio de autoridades humanas organizadas que ele designou. No caso dos cristãos do primeiro século, muitos estavam atentos às instruções do corpo governante em Jerusalém, e essa disposição de obedecer era vital.

Segundo Eusébio, eles não fugiram simplesmente por intuição ou bom senso, mas receberam uma ordem clara, fruto de uma revelação divina aos "nobres", possivelmente os anciãos ou supervisores da congregação. Isso também nos lembra o que Jesus disse em Mateus 24:45-47 sobre o escravo fiel que alimentaria o povo de Deus no tempo oportuno.

10, 11. b) Qual foi o resultado para aqueles que obedeceram? (Veja também a imagem.)

O resultado para os cristãos que obedeceram à ordem de fugir para Pela foi a sobrevivência física e espiritual. Eles confiaram na orientação daqueles que os lideravam na congregação. A chave para o sucesso foi a obediência imediata. Eles não esperaram por novas provações nem buscaram outros refúgios aparentemente mais seguros, como Gamala.

Isso demonstra o cumprimento prático de Hebreus 13:7, 17, que nos encoraja a obedecer e seguir a fé daqueles que nos guiam espiritualmente. Aqueles que fizeram isso no primeiro século sobreviveram a uma catástrofe que destruiu a cidade e seu templo.

ILUSTRAÇÃO

Um grupo de cristãos do primeiro século viaja por uma região montanhosa com seus pertences.

Pela era uma opção próxima e segura. (Ver parágrafos 10 e 11.)

12, 13. Como Jeová guiou seu povo em tempos especialmente difíceis?

Desde os tempos antigos, Jeová tem demonstrado que nunca deixa seu povo sem direção. Jeová guiou fielmente seu povo no passado e continuará a fazê-lo.

Hoje, vemos essa orientação por meio do Corpo Governante. Por exemplo, durante a pandemia, recebemos não apenas instruções espirituais, mas também instruções práticas e amorosas.

Isso incluiu o uso da tecnologia para alcançar os irmãos e irmãs, independentemente das barreiras geográficas ou linguísticas. A organização demonstrou sua prontidão e disposição para agir rapidamente, o que fortalece nossa confiança na orientação de Jeová.

DEMONSTRAREMOS AMOR FRATERNAL E HOSPITALIDADE

14. De acordo com Hebreus 13:1-3, que qualidades os cristãos deveriam demonstrar à medida que a destruição de Jerusalém se aproximava?

Hebreus 13:1-3 contém uma mensagem muito poderosa. Paulo sabia que uma situação muito difícil se aproximaria em breve para os cristãos em Jerusalém, então ele os lembrou de que o amor mútuo não deveria enfraquecer, mas sim se fortalecer.

O amor fraternal não era opcional, mas vital para a sobrevivência emocional e espiritual. A hospitalidade, por outro lado, incluía abrir a própria casa, compartilhar recursos e estar disposto a se sacrificar pelos outros.

Isso seria especialmente necessário quando muitos estivessem deslocados ou em perigo. Hoje, esse mesmo espírito deve estar presente em nossas congregações, pois em breve enfrentaremos uma tribulação sem precedentes.

15. Por que os cristãos hebreus tinham que demonstrar amor fraternal e hospitalidade uns aos outros?

Os cristãos não podiam permanecer em Jerusalém se quisessem salvar suas vidas, mas fugir significava perder muitos confortos, propriedades e até mesmo sua estabilidade econômica.

Naquele momento, o amor fraternal deixou de ser apenas um princípio e se tornou algo prático e vital, que significava compartilhar comida, abrigo, roupas e apoio emocional.

Esse tipo de amor fortaleceu os laços entre eles e garantiu que nenhum deles se sentisse sozinho ou abandonado. Assim, o amor e a hospitalidade não só os ajudaram a sobreviver fisicamente, mas também os mantiveram espiritualmente unidos.

16. Como podemos demonstrar amor aos nossos irmãos? (Veja também a imagem.)

Hoje, o amor é demonstrado por meio de ações. Não basta dizer "eu te amo, irmão" se não estivermos dispostos a abrir nossas portas, compartilhar o que temos ou oferecer conforto emocional.

Hospitalidade, generosidade e apoio sincero refletem que o amor cristão está vivo dentro de nós. Além disso, ao fazermos isso, não apenas ajudamos nossos irmãos e irmãs necessitados, mas também sentimos a bênção de sermos usados por Jeová para cumprir a sua vontade.

COMENTÁRIO ADICIONAL

Podemos demonstrar amor ajudando nossos irmãos e irmãs quando enfrentam dificuldades — por exemplo, acolhendo-os em nossa casa, dando-lhes apoio emocional ou suprindo suas necessidades materiais. Dessa forma, nos tornamos ferramentas que Jeová usa para cuidar deles.

ILUSTRAÇÃO

Um casal de idosos acolhe com carinho uma família de irmãos que teve que deixar a casa deles. A família carrega uma única mala e algumas bolsas.

Os cristãos que precisam deixar suas casas precisam da nossa ajuda. (Ver parágrafo 16.)

17. Por que é essencial que cultivemos o amor fraternal e a hospitalidade agora?

O amor fraternal e a hospitalidade não são apenas sentimentos, mas ações concretas que refletem a unidade cristã e a disposição de ajudar. Num futuro próximo, quando as dificuldades forem maiores, esses valores serão indispensáveis para a sobrevivência espiritual e física da congregação.

Habacuque 3:16-18 mostra que, mesmo em tempos de dificuldades e sofrimento, a confiança em Jeová e o apoio mútuo podem encher o coração de alegria. Portanto, Jeová está nos preparando para esses tempos agora, ensinando-nos a ser verdadeiros irmãos em amor e hospitalidade, o que fortalece a congregação e garante que ninguém seja deixado para trás.

O QUE ACONTECERÁ NO FUTURO?

18. Como podemos imitar o exemplo dos cristãos hebreus?

Os cristãos hebreus agiram com fé, obediência e confiança em Jeová. Hoje, podemos fazer o mesmo aplicando os conselhos bíblicos e confiando nas promessas de Deus.

A carta de Paulo aos Hebreus continua sendo uma fonte de encorajamento e direção espiritual, lembrando-nos que nosso verdadeiro lar está no Reino de Deus, não nas coisas temporais deste mundo.

Jesus nos alertou para estarmos preparados para agir quando chegar a hora, e Jeová nos garante que Ele jamais nos abandonará. Imitar esse exemplo significa ter uma fé ativa, viver com esperança e estar pronto para tomar as decisões certas, mesmo quando as perspectivas são incertas. Dessa forma, podemos garantir uma vida repleta de bênçãos eternas.

O QUE VOCÊ RESPONDERIA?

Por que precisamos fortalecer nossa confiança em Jeová agora?

Porque a grande tribulação trará provações difíceis, e mesmo que ela ainda não tenha começado, devemos demonstrar nossa confiança em Jeová para estarmos preparados e não depender de dinheiro ou soluções humanas.

Por que a obediência será tão importante durante a “grande tribulação”?

Porque naquele tempo teremos que agir rapidamente e tomar decisões difíceis, confiando nas instruções que Jeová nos dá por meio daqueles que nos lideram, assim como os cristãos do primeiro século fizeram para se salvar.

Por que é essencial que cultivemos o amor fraternal e a hospitalidade agora?

Porque durante a Grande Tribulação, precisaremos apoiar uns aos outros muito, e essas qualidades nos ajudarão a cuidar de nossos irmãos e irmãs e a permanecer unidos em tempos difíceis.

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