TESOUROS DA BÍBLIA, Semana de 14 a 20 de abril de 2025, Não seja escarnecedor, seja sábio, Discurso Preparado.
TESOUROS DA BÍBLIA, 14 a 20 de abril de 2025, Não seja escarnecedor, seja sábio, Discurso Preparado.
Não seja zombador, seja sábio (10 minutos)
A vida está cheia de momentos em que somos forçados a tomar decisões que podem moldar o nosso futuro. Muitas vezes, para tomar essas decisões corretamente, precisamos ouvir e analisar conselhos que outras pessoas podem nos oferecer com amor ou experiência.
No entanto, nem sempre estamos dispostos a aceitar ou processar esse conselho da melhor maneira. Às vezes reagimos com ridículo ou rejeição quando alguém nos aponta uma falha ou erro específico.
Justamente, o tema deste discurso é refletir sobre a atitude do escarnecedor, que não aceita a correção, e contrastá-la com a atitude do sábio, que valoriza e aprecia os conselhos.
Mas a questão é: por que tendemos a rejeitar conselhos? Muitas vezes é difícil aceitarmos que cometemos um erro, especialmente se a pessoa que nos corrige aponta um defeito ou erro específico.
Na verdade, a própria Bíblia nos alerta sobre a atitude que o escarnecedor tem ao receber conselhos.
O zombador não aceita conselhos e ainda por cima fica ofendido por quem os dá.
VAMOS LER PROVÉRBIOS 9:7-8
Quem repreende o escarnecedor atrairá a desgraça, e quem corrige o ímpio será prejudicado. 8Não corrija o escarnecedor, pois ele o odiará. Corrija o homem sábio e ele amará você.
Esta passagem destaca a dificuldade de corrigir alguém que adota uma postura arrogante ou zombeteira. O zombador não se concentra no ensinamento que poderia receber, mas fica ofendido e até rejeita categoricamente qualquer observação que coloque em dúvida suas ações ou decisões.
Resultado: quem tentou ajudar acaba sendo mal visto ou menosprezado. É como tentar oferecer um bem precioso a alguém que não apenas o despreza, mas ataca quem o oferece.
Este tipo de reação muitas vezes nasce do orgulho ferido. Reconhecer uma falha ou falha requer humildade e vontade de mudar.
VAMOS LER ECLESIASTES 7:9
Não se ofenda rapidamente, pois a raiva está no coração dos tolos.
E isso significa compreender que nem todos os conselhos que recebemos têm como objetivo nos humilhar ou ferir. Porém, a inclinação natural pode levar-nos a colocar uma barreira defensiva, a questionar a autoridade de quem nos aconselha, ou mesmo a zombar de quem ousou nos corrigir.
O escarnecedor acredita que seu prestígio ou valor pessoal serão abalados se aceitar correções. Mas esta atitude tem um custo elevado. Perde-se a oportunidade de crescer, de amadurecer e de estabelecer relações baseadas no respeito mútuo.
VAMOS LER PROVÉRBIOS 9:12
Se você se tornar sábio, será sábio para seu próprio benefício; Se você for escarnecedor, só você sofrerá as consequências.
O escarnecedor, ao se recusar a mudar, acaba arcando com as consequências da sua própria insensatez. Você se isola de amigos em potencial, desencoraja outras pessoas de ajudá-lo e, no longo prazo, pode ficar sem o apoio e a confiança daqueles que poderiam ter sido um grande acréscimo em sua vida.
A pessoa sábia aprecia conselhos e valoriza quem os dá.
As Escrituras não apenas identificam o escarnecedor, mas destacam a conduta do sábio. Este princípio é lindamente ilustrado no texto a seguir.
VAMOS LER PROVÉRBIOS 9:8-9
Não corrija o escarnecedor, porque ele te odiará. Corrija o homem sábio e ele amará você. 9 Dê instruções ao homem sábio, e ele se tornará mais sábio. Ensine alguém justo e seu conhecimento aumentará.
O que essa atitude implica? Humildade. Reconhecer que não somos perfeitos é o primeiro passo. Mas, como mencionado, não basta dizer de uma forma geral: devemos estar preparados para que alguém aponte um determinado erro e, em vez de ficarmos ofendidos, sermos capazes de analisar o que nos disseram e aplicar a correção se for válida.
Um exemplo notável desta qualidade é encontrado na história de Jó. Apesar de ser um homem de grande experiência e maturidade, passou a ter uma forma errada de pensar num momento crítico de sua vida.
Contudo, Jó 32:2, 6, 7 mostra que ele aceitou a correção, mesmo quando esta veio de um homem mais jovem, Eliú. Este ato de humildade mostra que a sabedoria não depende da idade, mas da vontade de aprender em todos os momentos e de qualquer pessoa.
A humildade é um fator essencial para receber conselhos. Reconhecer nossas imperfeições nos leva a admitir que, às vezes, podemos agir ou pensar de maneira errada. Mas também, para que o conselho seja eficaz, precisamos vê-lo como uma demonstração de amor ou de interesse genuíno. O próprio Deus, segundo a perspectiva bíblica, nos dá este conselho para o propósito do nosso crescimento.
O sábio vence, mas o escarnecedor sofre as consequências.
No entanto, às vezes a forma como recebemos conselhos pode não ser a melhor. É verdade que quem aconselha deve fazê-lo com tato e empatia, como sugere Gálatas 6:1. Mas, como destinatários de conselhos, devemos concentrar-nos mais na mensagem do que na forma como ela nos é apresentada. Quando somos humildes, não olhamos apenas para a forma como falamos, mas para o conteúdo que pode nos ajudar a melhorar.
Em vez de justificar as nossas deficiências, exploramos sensatamente a possibilidade de que o nosso comportamento exija ajustamento. Este ato de humildade é justamente o que nos faz crescer internamente.
A fotografia que ilustra o nosso guia de atividades mostra um grupo de pessoas partilhando num ambiente descontraído, desfrutando de comida e conversa. Uma mulher mais velha é vista conversando com uma mulher mais jovem, enquanto outras duas pessoas – um homem e outra mulher – interagem ao fundo. Você também pode ver um garçom atento ao seu trabalho. Esta cena transmite um clima de harmonia e respeito mútuo.
É fácil imaginar que naquela mesa pudessem ser trocados conselhos, anedotas e experiências. Possivelmente, a mulher mais velha está compartilhando sua sabedoria ou alguma lição de vida, e a mulher mais jovem ouve com atenção e respeito.
A atitude de quem recebe o conselho, refletida no seu gesto calmo, sugere uma vontade de aprender: uma lição visual de como devemos nos comportar quando alguém com experiência ou interesse genuíno pelo nosso bem-estar nos oferece uma observação ou conselho.
A humildade e a receptividade promovem a paz e a confiança em qualquer relacionamento, seja familiar, de trabalho ou de amizade. Se cultivarmos a escuta, a modéstia e a gratidão por aqueles que são gentis o suficiente para nos corrigir, colheremos paz, gratidão e progresso.
Então, não sejamos zombeteiros, sejamos sábios.
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