Estudo do Livro da congregação, Semana de 10 a 16 de março de 2025, Capítulo 23, parágrafos 16 a 19 e quadros na página. 188. Respostas.

Estudo do Livro da congregação, 10 a 16 de março de 2025, Capítulo 23, parágrafos 16 a 19 e quadros na página. 188. Respostas.


Estudo bíblico de congregação (30 minutos) bt cap. 23 parágrafos. 16-19 e caixa na página. 188.

16, 17. a) O que aconteceu quando Paulo começou a falar perante o Sinédrio? 

Paulo começou sua defesa com ousadia, afirmando que tinha a consciência limpa diante de Deus. Mas antes que pudesse continuar, o sumo sacerdote ordenou que ele fosse espancado, demonstrando um julgamento injusto e tendencioso. Paulo reagiu com indignação e respondeu com firmeza, denunciando a sua injustiça. Embora a sua reação fosse compreensível, alguns presentes ficaram ofendidos porque ele falava contra o sumo sacerdote.

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Paulo começou sua defesa perante o Sinédrio dizendo: “Irmãos, até o dia de hoje tenho agido com a consciência completamente limpa diante de Deus.” Mas ele não pôde dizer mais nada, pois “quando o sumo sacerdote Ananias ouviu isso, ordenou aos que estavam ao seu lado que lhe batessem na boca”, dando a entender que o que ele dizia era blasfêmia.

Paulo começou seu discurso perante o Sinédrio afirmando que agiu com a consciência limpa diante de Deus. Porém, ele não pôde nem continuar falando, pois o sumo sacerdote Ananias, preconceituoso contra ele, ordenou que lhe batessem na boca. Este ato foi injusto e violou a lei, uma vez que Paulo não foi considerado culpado de nada. Em resposta a esta agressão, Paulo reagiu com firmeza, apontando a hipocrisia de Ananias em julgá-lo de acordo com a lei, ao mesmo tempo que a violava. Ele chamou-lhe “parede caiada”, uma expressão que realçava a sua aparência de justiça externa, mas de corrupção interna.

Quando Paulo começou a falar perante o Sinédrio, ele declarou que tinha a consciência limpa diante de Deus. Porém, ao dizer isso, o sumo sacerdote Ananias ordenou que lhe batessem na boca, o que demonstrava preconceito e falta de imparcialidade, visto que ele nem tinha ouvido o que Paulo tinha a dizer.

O golpe que Paulo recebeu mostra um ato de injustiça, pois foi violado o princípio de ouvir a pessoa antes de julgá-la, algo fundamental na Lei de Moisés. Ananias não permitiu que Paulo defendesse a sua posição, o que reflete uma atitude de autoridade autoritária e não objetiva.

Este incidente também ilustra como a autoridade religiosa pode por vezes ser influenciada por preconceitos pessoais, ignorando a justiça divina. Pablo, ao ser espancado por expressar sua sinceridade, viveu um exemplo de como figuras de autoridade podem agir incorretamente, apesar de estarem à frente de uma comunidade religiosa.

16, 17. b) Como Paulo mostrou que era humilde depois de ter sido espancado?

Embora Paulo tenha sido espancado injustamente e reagido com indignação, quando soube que havia falado contra o sumo sacerdote, não insistiu na sua resposta. Em vez disso, reconheceu o seu erro e citou a lei como um sinal do seu respeito pela autoridade. Essa atitude revela sua humildade, pois não se apegou ao orgulho nem tentou se justificar. Antes, ele mostrou que, mesmo em situações difíceis, era obediente aos padrões de Deus. Seu exemplo nos incentiva a ser humildes, mesmo quando acreditamos que estamos certos, e a seguir os princípios de Jeová acima das nossas emoções.

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Demonstrando que era humilde e respeitava a lei, ele lhes respondeu: “Irmãos, eu não sabia que ele era o sumo sacerdote, porque está escrito: ‘Não insultem nenhum dos líderes do seu povo.’” Por que Paulo não sabia que quem ordenou que ele fosse espancado foi o sumo sacerdote? Pode ser por vários motivos. Segundo os especialistas, talvez fosse porque ele não conseguia enxergar bem. Ou talvez ele estivesse ausente de Jerusalém há tanto tempo que não sabia quem era o sumo sacerdote naquela época. Outra possibilidade é que, entre tantas pessoas, ele não tenha visto quem deu a ordem.

Depois de Paulo ter respondido duramente ao sumo sacerdote Ananias, alguns presentes o repreenderam por insultar um líder do povo. Em vez de insistir na sua resposta, Paulo mostrou humildade e respeito pela Lei ao admitir que não sabia que Ananias era o sumo sacerdote. Ele então citou Êxodo 22:28, onde é proibido falar mal dos líderes do povo. Este ato mostra que Paulo não era apenas corajoso, mas também humilde e disposto a corrigir-se quando necessário. Em vez de se apegar à sua reação inicial, ele demonstrou autocontrole e sabedoria ao mudar sua estratégia para se defender de forma eficaz, apelando para a crença na ressurreição. O que gerou uma divisão entre os membros do Sinédrio.

Após ser espancado, Paulo demonstrou humildade ao reconhecer que havia falado contra o sumo sacerdote sem saber que ele era um deles. Em vez de insistir no seu erro, ele pediu desculpas, citando a ordem de não insultar os líderes do povo, conforme declarado em Êxodo 22:28.

A resposta de Paulo é um exemplo claro de humildade e respeito pela autoridade. Embora tenha sido espancado injustamente, ele imediatamente se corrige, mostrando que o respeito pela Lei Divina é mais importante do que o seu orgulho pessoal. Este comportamento destaca a importância de reconhecer as falhas pessoais, mesmo quando não é quem cometeu a injustiça.

Paulo demonstra que, mesmo em tempos de perseguição, a humildade e o respeito pelas autoridades estabelecidas por Deus devem prevalecer. Ao não defender a sua acusação com raiva, mas sim com um pedido de desculpas e referência às Escrituras, ele modela uma forma de conduta piedosa que reflete os princípios do evangelho, especialmente o respeito pela Lei de Deus.

18. Por que disse Paulo que era fariseu, e como podemos imitá-lo na pregação?

Paulo afirmou que ele era fariseu porque muitos o conheciam devido à sua origem familiar. Embora suas crenças tenham mudado depois de aceitar a Cristo, ele usou seu passado como fariseu para se conectar com seu público. Desta forma, aproveitou para falar sobre a ressurreição, tema sobre o qual tinha certo grau de concordância com os fariseus, embora com diferenças importantes quanto à imortalidade da alma.

Podemos seguir o seu exemplo na pregação: se falarmos com alguém que acredita em Jesus, podemos salientar que também o seguimos. Então poderemos explicar com tato o que a Bíblia realmente ensina sobre ele. Ao encontrar um terreno comum, ajudamos a pessoa a estar mais disposta a ouvir a verdade.

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Por ser “filho de fariseus”, ou seja, veio de uma família que pertencia a esta seita, muitos ainda o considerariam um fariseu. Mas por que ele falou depois da ressurreição como se fosse um ponto em comum com os fariseus, se as crenças deles sobre o assunto eram muito diferentes das dele? Os fariseus acreditavam na imortalidade da alma; Pensavam que, quando uma pessoa boa morria, sua alma voltava a viver em outro corpo humano. Pelo contrário, Paulo cria na ressurreição como Jesus a havia ensinado. Mesmo assim, Paulo concordou com eles que, depois de morrer, é possível viver novamente. Essa era uma crença que os saduceus não aceitavam em circunstância alguma. 

Como podemos imitar Paulo na pregação? Quando falamos com católicos ou protestantes, podemos dizer-lhes que também acreditamos em Deus. Claro, talvez eles acreditem na trindade, enquanto nós acreditamos no Deus da Bíblia. Ainda assim, tanto eles como nós acreditamos que Deus existe.

Paulo afirmou que era fariseu porque vinha de uma família daquela seita. Embora sua crença na ressurreição fosse diferente da dos fariseus, ele encontrou pontos em comum neste tópico para se conectar com eles. A sua estratégia foi sábia, pois ao mencionar a ressurreição conseguiu dividir os seus acusadores, já que os saduceus a rejeitaram completamente.

Podemos imitar Paulo na pregação, buscando pontos em comum com as pessoas com quem falamos. Por exemplo, quando falamos com católicos ou protestantes, podemos enfatizar que também acreditamos em Deus e em Jesus Cristo, embora as nossas crenças possam diferir em aspectos fundamentais como a natureza de Deus. Começar pelas semelhanças facilita a conversa e reduz a oposição inicial. Isto nos ajuda a apresentar a verdade bíblica de forma mais eficaz.

Paulo disse que era fariseu porque vinha de uma família de fariseus, e essa era a seita religiosa à qual ele pertencia antes de se converter ao cristianismo. Ao mencionar isso, ele destacou um ponto em comum com os membros do Sinédrio, que eram em sua maioria fariseus. Isto permitiu-lhe estabelecer uma ligação com eles apesar das diferenças doutrinárias, particularmente no que diz respeito à ressurreição, que ele entendia de forma diferente dos fariseus. 

Paulo usou sua identidade como fariseu para criar um ponto de conexão com seus ouvintes. Ao reconhecer as suas crenças anteriores, ele demonstrou uma estratégia de pregação que procura destacar pontos em comum em vez de enfatizar diferenças. Esta abordagem é útil para estabelecer um diálogo e abrir a porta para discutir temas mais profundos, como a ressurreição, para que a sua mensagem seja ouvida sem preconceitos.

A abordagem de Paulo nos mostra como podemos usar pontos em comum na pregação para nos conectarmos com pessoas de crenças diferentes. Por exemplo, ao conversar com pessoas que acreditam em Deus, mesmo que tenham uma compreensão diferente de quem é Deus, podemos encontrar pontos em comum. A partir daí, apresente nossa visão bíblica de forma respeitosa. Esse método de conectar antes de corrigir facilita a compreensão e a abertura para novos conceitos.

19. Por que os membros do Sinédrio acabaram discutindo?

Paulo conseguiu dividir a corte ao mencionar a ressurreição, o que gerou uma grande polêmica entre fariseus e saduceus. Os fariseus defendiam a possibilidade de Paulo ter recebido uma revelação de um anjo ou espírito, enquanto os saduceus, não acreditando neles, rejeitaram furiosamente essa ideia. A disputa foi tão forte que o comandante romano temeu pela vida de Paulo e o resgatou novamente. Este conflito mostrou quão profunda era a divisão doutrinária entre estes dois grupos do Sinédrio.

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O que Paulo disse conseguiu dividir o tribunal. Na verdade, a história diz: “Um grande grito irrompeu. Então alguns escribas do partido dos fariseus se levantaram e começaram a protestar violentamente. Eles disseram: 'Não encontramos nada de errado com este homem. E se um espírito ou um anjo falasse com ele?’” Ora, como os saduceus, que também estavam naquela reunião, não acreditavam em anjos, a simples ideia de que um anjo pudesse ter falado com Paulo os deixou furiosos.

O Sinédrio foi dividido em duas facções, os fariseus e os saduceus. Os fariseus eram mais influentes entre o povo comum e acreditavam em conceitos como a imortalidade da alma e a ressurreição, enquanto os saduceus, que tinham mais influência entre os ricos e os sacerdotes, apenas aceitavam a Lei de Moisés e rejeitavam a ideia da ressurreição e da existência de anjos.

Quando Paulo mencionou a esperança na ressurreição e na intervenção de um espírito ou anjo, os fariseus, que partilhavam a crença na ressurreição, ficaram do lado dele, sugerindo que ele poderia ter recebido uma mensagem de um anjo. Os saduceus, por sua vez, não apenas rejeitaram a ressurreição, mas também negaram a existência de anjos, por isso ficaram profundamente indignados com esta ideia. Esta discrepância entre os dois grupos fez com que a discussão aumentasse a tal ponto que o comandante militar teve que intervir para acalmar a situação e salvar Pablo.

Os membros do Sinédrio acabaram discutindo porque Paulo, ao mencionar a possibilidade de um anjo ou espírito ter falado com ele, causou um forte desentendimento entre os fariseus e os saduceus. Os fariseus, que acreditavam em anjos e na ressurreição, começaram a defender Paulo, enquanto os saduceus, que rejeitavam essas crenças, se opuseram fortemente a ele. Isso gerou uma grande disputa que terminou com a intervenção do comandante militar para proteger Pablo.

A discussão entre fariseus e saduceus mostra como as diferenças doutrinárias podem criar divisões dentro de uma comunidade religiosa. Embora ambos os grupos fizessem parte do mesmo conselho, as suas crenças divergentes sobre temas como os anjos e a ressurreição fizeram com que a unidade se desfizesse rapidamente. Isto destaca a importância de estar ciente das crenças subjacentes ao interagir com diferentes grupos, pois podem gerar conflitos, mesmo no mesmo contexto.

A intervenção do comandante militar para salvar Paulo demonstra como a fé de Paulo e a controvérsia que ela gerou estava além do que um único grupo religioso poderia resolver. Através da sua coragem e persuasão, Paulo causou uma divisão que expôs as tensões internas do Sinédrio, permitindo-lhe ganhar tempo e proteção. Isto destaca como, por vezes, os conflitos internos podem ser aproveitados para fazer avançar os planos de Deus.

QUADRO: OS SADUCEUS E OS FARISEUS

Quais eram as principais diferenças entre os saduceus e os fariseus de acordo com o texto?

Os fariseus exigiam que as pessoas seguissem um grande número de tradições, o que representava um fardo pesado para a observância da Lei. Por exemplo, eles estabeleceram padrões muito rigorosos em relação à pureza e à obediência religiosa. Por outro lado, os saduceus apenas consideravam obrigatória a Lei de Moisés e não davam valor às tradições adicionais impostas pelos fariseus.

Apesar das suas diferenças, ambos os grupos concordaram na sua oposição a Jesus e mantiveram posições opostas sobre o destino e a vida após a morte. Os fariseus acreditavam que a alma sobrevivia e que, dependendo do comportamento, haveria recompensa ou punição, enquanto os saduceus não compartilhavam dessa crença.

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Segundo Josefo, historiador do primeiro século, a principal diferença entre os dois grupos religiosos era que os fariseus tentavam forçar as pessoas a seguir um grande número de tradições, enquanto os saduceus consideravam obrigatória apenas a Lei de Moisés. O que ambos os grupos tinham em comum era que eram contra Jesus.

Os saduceus e os fariseus eram dois grupos religiosos muito importantes na época de Jesus, mas tinham crenças muito diferentes. Os fariseus seguiam muitas tradições e regras, além da Lei de Moisés, e queriam que todos a seguissem. Por outro lado, os saduceus apenas seguiam a Lei de Moisés e não se interessavam tanto pelas tradições. Apesar de suas diferenças, ambos os grupos eram contra Jesus.

Como cada um desses grupos influenciou a sociedade judaica de sua época?

Os saduceus, de mentalidade mais conservadora e estreita ligação com os meios sacerdotais, tinham muita influência entre os ricos e a elite religiosa. Flávio Josefo destaca que seus ensinamentos “só convenceram os ricos”, o que mostra que o alcance de sua doutrina se limitava a um setor privilegiado da população.

Por outro lado, os fariseus tinham grande poder sobre as pessoas comuns, graças ao facto dos seus ensinamentos serem bem conhecidos e partilhados pela maioria. No entanto, devido aos seus numerosos preceitos e tradições, a prática religiosa tornou-se um fardo difícil de suportar pelo povo.

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Os saduceus tinham mentalidade conservadora e aparentemente tinham um relacionamento muito próximo com os sacerdotes. Na verdade, dois de seus membros eram Anás e Caifás, ambos ex-sumos sacerdotes. Agora, Josefo indica que os ensinamentos dos saduceus apenas convenceram os ricos. Então, na verdade, foram os fariseus que mantiveram as tradições originais, enquanto os ricos tinham outras ideias, e foi aí que entraram os saduceus.

Os fariseus, por outro lado, exerciam enorme influência sobre as pessoas comuns. Contudo, devido aos seus ensinamentos, eles fizeram da obediência à Lei um fardo muito pesado para o povo. Por exemplo, eles foram obrigados a seguir regras irracionais para permanecerem puros diante de Deus. Ao contrário dos saduceus, os fariseus davam grande importância ao destino e acreditavam que as almas sobreviviam à morte e depois recebiam uma recompensa ou punição dependendo do que tivessem feito.

Os saduceus, mais conservadores, mantinham uma relação estreita com os sacerdotes e muitas vezes só convenciam os ricos. Entretanto, os fariseus eram mais influentes sobre as pessoas comuns, mas as suas regras e ensinamentos eram por vezes demasiado difíceis de seguir, fazendo com que muitas pessoas se sentissem sobrecarregadas. Os fariseus também acreditavam que após a morte as pessoas recebiam um castigo ou recompensa de acordo com a sua vida.

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