Estudo de A Sentinela, “Artigo 44”, Semana de 6 a 12 de janeiro 2025, Como reagir às injustiças, Respostas.
Estudo de A Sentinela, "Artigo 44", 6-12-Janeiro-2025, Como reagir às injustiças, Respostas.
“Não se deixe vencer pelo mal, mas continue a vencer o mal com o bem” (Romanos 12:21).
1, 2. Que injustiças podemos sofrer?
A parábola da viúva persistente ensina não só a importância da paciência, mas também que Jeová sempre se preocupa em fazer justiça no devido tempo. Além disso, as palavras de Eclesiastes 5:8 enfatizam que as injustiças são inerentes ao sistema humano imperfeito, o que sublinha a necessidade de esperar em Jeová. Jesus mostrou humildade e paciência diante da injustiça, confiando plenamente na justiça de Deus.
Esta atitude reflete a importância de não permitir que injustiças nos levem a perder a paz interior. Jeová não fica indiferente quando alguém sofre injustiça, conforme mencionado no Salmo 72:14, onde se garante que ele redime os oprimidos. Este lembrete deve incentivar-nos a imitar a paciência e a confiança de Jesus na preocupação amorosa de Jeová com cada um dos seus servos.
3. Como sabemos que Jeová se importa com a forma como somos tratados?
Jeová não só está ciente das injustiças que enfrentamos, mas o seu amor pela justiça o motiva a agir em favor dos seus servos leais. Salmos:37:28 enfatiza que Jeová nunca abandonará aqueles que procuram seguir a sua vontade. Jesus reforçou esta verdade ao garantir que Deus trará justiça rapidamente. Embora esse “rapidamente” possa parecer extraído da nossa perspectiva humana, sabemos que está perfeitamente sincronizado com o seu propósito eterno.
4. Como Jeová nos ajuda?
Jeová nos fornece as ferramentas necessárias para enfrentarmos a injustiça com uma atitude cristã. De acordo com 2 Pedro 3:13, temos esperança num futuro justo, que nos permitirá manter uma perspectiva equilibrada. Por meio da Bíblia, Jeová nos dá sabedoria para agir com calma e evitar que as injustiças piorem. Por exemplo, Provérbios 15:1 destaca que “uma resposta gentil acalma a ira”, um princípio valioso que nos ajuda a lidar com conflitos. O modelo de Jesus é fundamental para nós, pois ele não retribuiu mal com mal, mas confiou em Jeová para resolver injustiças.
VAMOS TER CUIDADO COM A COMO REAGÍMOS
5. Por que devemos ter cuidado com a forma como reagimos à injustiça?
Jeová entende que é natural sentir angústia diante de uma injustiça. Jó expressou sua dor, dizendo que seus sofrimentos eram mais pesados do que a areia do mar, e Habacuque perguntou por quanto tempo Jeová permitiria que a injustiça fosse vista. Estas emoções, embora intensas, não devem levar-nos a agir precipitadamente.
Eclesiastes 7:7 lembra-nos que a opressão pode levar-nos a comportar-nos de forma irracional, o que pode prejudicar as nossas relações com outras pessoas, ou mesmo a nossa relação com Jeová. Portanto, é importante recorrer a Jeová em oração, pois isso nos ajudará a manter a calma e a demonstrar fé em que Jeová fará justiça no tempo perfeito.
6. O que o exemplo de Absalão nos ensina? (Veja também a imagem).
Absalão permitiu que sua raiva o levasse a tomar medidas extremas, desobedecendo às disposições divinas para resolver injustiças. Embora Amnom tivesse cometido um pecado grave, Absalão não era a autoridade legítima para executar a justiça, visto que Jeová havia estabelecido um sistema de juízes e de leis para lidar com essas situações. Por ignorar este princípio, Absalão tornou-se culpado de homicídio, agravando os problemas da sua família e prejudicando a sua relação com Jeová. Este exemplo alerta-nos sobre o perigo de reagirmos precipitadamente e incentiva-nos a confiar que Jeová fará justiça quando chegar o momento certo.
ILUSTRAÇÃO
Tamar chora desesperadamente e rasga a túnica. Absalão, agindo astuciosamente, faz um gesto para que ela permaneça em silêncio. Quando Absalão soube o que havia acontecido com sua irmã Tamar, ele deixou que sua raiva o dominasse. (Ver parágrafo 6).
7. Qual foi a primeira reação que um salmista teve quando confrontado com uma injustiça?
O salmista Asafe expressa emoções com as quais muitos servos de Jeová podem se identificar. Ver pessoas que cometem injustiças prosperarem pode ser desanimador. Em seu desânimo, Asafe sentiu-se prestes a abandonar sua fidelidade, questionando se valeria a pena servir a Deus. Ele expressou seu desapontamento dizendo: “Meus pés quase se perderam, estavam prestes a escorregar”. Porém, sua situação mudou quando ele entrou no santuário de Deus, e ele entendeu o destino final dos ímpios, que era que eles receberiam seu castigo no tempo estabelecido por Jeová.
8. Como reagiu um irmão quando sofreu injustiça?
Quando Alberto foi falsamente acusado de roubar fundos da congregação, sua reação inicial foi de amargura, raiva e frustração. Essas emoções o afetaram profundamente, levando-o a desanimar e finalmente a distanciar-se de Jeová por cinco anos. A sua experiência destaca como as injustiças podem testar a nossa fé e revelam a necessidade de controlar as nossas emoções para não permitir que elas nos separem da nossa espiritualidade. A Bíblia nos incentiva a não ceder às emoções negativas diante da injustiça. Lembremo-nos sempre de que a Bíblia enfatiza a importância de permanecermos calmos e confiarmos em Jeová.
VAMOS IMITAR JESUS
9. Que injustiças Jesus suportou? (Veja também imagens).
Jesus enfrentou injustiças extremas que testaram sua paciência e confiança em Jeová. Os seus familiares rejeitaram-no, os líderes religiosos acusaram-no falsamente e os romanos torturaram-no. Apesar disso, ele nunca perdeu a compostura nem permitiu que essas provações o desviassem de seu propósito. O exemplo de Jesus nos ensina a importância de manter a calma e confiar em Jeová quando enfrentamos injustiças. Conforme mencionado em 1 Pedro 2:23, Jesus “não retribuiu insultos” nem ameaças, mas antes “se colocou nas mãos daquele que julga com justiça”. Este modo de agir de Jesus nos lembra que podemos confiar em Jeová.
ILUSTRAÇÃO
Imagens das injustiças que Jesus sofre: 1. Ele usa uma coroa de espinhos e está sangrando. 2. Alguns familiares descrentes duvidam dele. 3. Os líderes religiosos opõem-se furiosamente a ele. 4. Ele cai sob o peso da estaca de tortura que um soldado romano o obriga a carregar. Jesus nos deu o exemplo perfeito de como reagir à injustiça. (Ver parágrafos 9 e 10).
10. Como Jesus reagiu às injustiças? (1 Pedro 2:21-23).
O exemplo de Jesus é um modelo perfeito de como devemos reagir às injustiças. Jesus sofreu muitas acusações falsas e maus-tratos, mas nunca reagiu impulsivamente ou com raiva. Pelo contrário, quando foi caluniado, optou pelo silêncio ou respondeu com sabedoria, sem se deixar levar pelas emoções. Sua atitude mostra como devemos reagir às injustiças.
Não devemos retribuir mal com mal, mas manter a calma, controlar-nos e esperar em Jeová, que é o juiz justo. Isto nos ensina a seguir o exemplo de Jesus, confiando na justiça de Deus e não tentando nos vingar.
11. O que significaria controlar o que dizemos? (Veja também imagens).
Imitar Jesus em termos de controlar as nossas palavras requer sabedoria e discernimento. A Bíblia nos avisa que nem todas as ofensas exigem uma resposta imediata, especialmente se o que foi feito não for grave. Em vez de responder com palavras duras, podemos escolher o silêncio, que pode ser mais eficaz do que piorar a situação. Porém, em determinados momentos, devemos falar abertamente para defender a verdade ou para ajudar alguém que está sendo tratado injustamente. O segredo é falar com respeito e em tom gentil, buscando sempre a paz, como nos ensina 1 Pedro 3:15.
ILUSTRAÇÃO
Imagens de como uma irmã mais velha reage à injustiça: 1. Ela permanece calma enquanto um policial mascarado a leva algemada e outro revista sua casa. 2. Fala respeitosamente com o juiz no julgamento. 3. Ele reza em sua cela, vigiado por um guarda. Quando sofremos injustiça, podemos imitar Jesus pensando cuidadosamente sobre quando e como falar. (Ver parágrafos 11 e 12).
12. Como podemos colocar-nos “nas mãos daquele que julga com justiça”?
O exemplo de Jesus ao colocar-se “nas mãos daquele que julga com justiça” ensina-nos a esperar com paciência a intervenção divina nas situações de injustiça. Quando alguém nos acusa injustamente ou nos maltrata, temos de confiar que Jeová conhece a verdade e que ele resolverá a situação no devido tempo. Esta confiança nos dá força para suportar as injustiças, sem sucumbir à raiva ou ao ressentimento. Se nos deixarmos levar por essas emoções, corremos o risco de reagir impulsivamente, o que poderia prejudicar a nossa relação com Jeová e afetar a nossa paz interior. O Salmo 37:8 nos ensina que abandonar a raiva e a raiva é essencial para não permitir que essas emoções nos controlem.
13. O que pode ajudar-nos a continuar a suportar injustiças?
Enfrentar a injustiça pode nos deixar cicatrizes emocionais ou físicas, mas temos de lembrar que Jeová entende profundamente o que estamos enfrentando. Jesus, que também sofreu injustiças durante a sua vida, pode identificar-se completamente com as nossas dores. Isso nos permite nos aproximar Dele em busca de conforto e apoio. Embora seja difícil seguir perfeitamente o exemplo de Jesus, especialmente quando as injustiças nos prejudicam, Jeová nos dá sabedoria em sua palavra para nos ajudar a tomar as melhores decisões.
“DÊ LUGAR À IRA”
14. O que significa a expressão “dar lugar à ira”? (Romanos 12:19).
Quando o apóstolo Paulo disse “dai lugar à ira” em Romanos 12:19, ele estava aconselhando os cristãos a não se vingarem com as próprias mãos. A ira a que ele se refere não é a ira humana, mas a ira de Jeová. O contexto do versículo nos diz que devemos deixar que Jeová se encarregue de executar a justiça, de acordo com a sua vontade e no tempo perfeito. Muitas vezes, quando somos tratados injustamente, podemos ser tentados a responder com raiva ou a agir por conta própria. No entanto, o conselho de Paulo nos incentiva a resistir a essa tentação e a confiar que Jeová, o juiz justo, agirá no momento apropriado.
15. Por que é melhor esperar que Jeová aja?
É melhor esperar que Jeová aja, porque, ao entregar-lhe as nossas preocupações e deixá-lo cuidar delas, poupamo-nos do fardo emocional de tentar resolver as injustiças sozinhos. É natural que nos sintamos frustrados ou chateados quando somos tratados injustamente, mas a tendência de agir impulsivamente pode levar-nos a tomar decisões que não são benéficas. Jeová, por outro lado, tem sabedoria e poder para lidar com qualquer situação da maneira mais justa e apropriada. Ao confiar Nele, libertamos as nossas mentes e corações da raiva e do ressentimento, permitindo-nos experimentar paz e tranquilidade.
“Continue vencendo o mal com o bem”
16, 17. Como a oração nos ajuda a continuar vencendo o mal com o bem? (Romanos 12:21).
Neste versículo vemos que a oração tem um papel fundamental para nos ajudar a continuar vencendo o mal com o bem. Jesus nos deu o exemplo perfeito de como reagir à injustiça. Em vez de pedir punição aos seus algozes, rezo por eles, pedindo perdão em nome deles. Rezar por aqueles que nos prejudicam não é apenas uma forma de seguir a ordem de Jesus, mas também tem um impacto profundo na nossa própria atitude. Ao orarmos por eles, não apenas desejamos o seu bem-estar, mas também trabalhamos para libertar os nossos corações da raiva, da amargura e do ressentimento. A oração nos dá força para resistir à tentação da vingança e também nos ajuda a mostrar bondade mesmo em circunstâncias difíceis.
18. Como a oração ajudou Alberto e John?
A oração ajudou Alberto e John a superar as injustiças que sofreram, permitindo-lhes libertar as suas emoções negativas e restaurar a sua paz de espírito. Alberto orou a Jeová pedindo ajuda para deixar para trás o que havia acontecido e para poder perdoar aqueles que o trataram injustamente. Graças às orações deles, ele conseguiu superar a amargura e continuar servindo fielmente a Jeová. De sua parte, João também orou repetidas vezes pelo irmão que o havia ofendido. Essas orações o ajudaram a controlar suas emoções, evitando que a percepção que ele tinha do irmão fosse afetada pelos danos que recebeu. A oração deu-lhe tranquilidade e permitiu-lhe ver a situação com mais calma, sem julgar ou deixar-se dominar pelo ressentimento. Em ambos os casos, a oração foi essencial para curar os seus corações e manter uma atitude de perdão e confiança em Jeová.
19. O que devemos fazer enquanto durar este sistema? (1 Pedro 3:8, 9).
Nestes versículos, Pedro nos lembra que, como vivemos neste sistema, não podemos saber quais injustiças enfrentaremos, mas devemos estar preparados para reagir de acordo com os princípios que a Bíblia nos ensina. Pedro exorta-nos a manter uma atitude de unidade, amor, compaixão e humildade, tal como Jesus fez quando enfrentou muitas injustiças sem responder com o mal. Jesus nos deixou um exemplo claro de como devemos nos comportar, abençoar em vez de amaldiçoar e orar por aqueles que nos perseguem. Ao aplicarmos esses princípios bíblicos na nossa vida diária, podemos ter certeza de que Jeová nos abençoará e nos dará forças para suportar a injustiça com paz no coração.
O QUE VOCÊ RESPONDERIA?
Como podemos imitar Jesus quando sofremos injustiças?
Podemos imitar Jesus mantendo o controle das nossas reações, não retribuindo mal com mal e confiando que Jeová fará justiça no devido tempo.
O que significa ceder à ira?
Ceder à ira significa deixar que Jeová faça justiça, confiando no seu julgamento, em vez de tentarmos vingar-nos por nós mesmos.
Como a oração pode nos ajudar a superar as injustiças?
A oração nos ajuda a acalmar nossas emoções, a perdoar aqueles que nos machucaram e a ver as injustiças do ponto de vista de Jeová, o que nos dá paz de espírito.
NOTA: Os anúncios que aparecem neste Site servem apenas para cobrir as despesas envolvidas na manutenção de uma página. Portanto este site não se responsabiliza pelo “conteúdo dos anúncios que aparecem” , uma vez que os anunciantes dos anúncios não são Testemunhas de Jeová. Portanto, é aconselhável não prestar atenção ou confiar em tais anúncios. Atenciosamente, AJUDATJ.COM.
Comentários
Postar um comentário