Estudo de Livro de Congregação, Semana de 9 a 15 de dezembro de 2024, Capítulo 19, parágrafos 6-13. Respostas.

Estudo do Livro da congregação, 9 a 15 de dezembro de 2024, Capítulo 19, parágrafos 6 a 13. Respostas.

Estudo bíblico de congregação (30 minutos) bt cap. 19 parágrafos. 6-13.

6, 7. a) Como Paulo encarava o seu trabalho, e como sabemos que Áquila e Priscila pensavam o mesmo?

Paulo não via seu trabalho como o mais importante, ele o fazia apenas para se sustentar e poder pregar as boas novas sem cobrar nada. Sabemos que Áquila e Priscila pensavam o mesmo porque, quando Paulo saiu de Corinto, decidiram ir com ele para Éfeso, deixando tudo para trás. Em Éfeso, eles até usavam a casa para os cristãos se reunirem. Isto mostra que para eles o mais importante era o Reino de Deus e ajudar os outros, não o trabalho ou o dinheiro.

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Paulo não via o trabalho como a coisa mais importante, mas usou-o para continuar pregando. Em 2 Coríntios 11:7, Paulo explica que pregar de graça é uma prioridade para ele e, ao fazê-lo de graça, ele garantiu que a mensagem não fosse um obstáculo para as pessoas que queriam ouvi-la. Ele preferiu fazer seu trabalho secular a pedir dinheiro pelos seus ensinamentos, porque o objetivo principal era ajudar as pessoas a conhecerem a Deus.

Áquila e Priscila pensavam da mesma forma que Paulo porque, conforme mencionado em 1 Coríntios 16:9, eles também usavam sua casa em Éfeso para reuniões cristãs e estavam dispostos a deixar tudo pela obra de Deus. O seu amor pelo Reino de Deus era tão grande que não hesitaram em juntar-se a Paulo na sua missão, mesmo quando isso significava mudar de vida e mudar de lar. Esta experiência mostra-nos que eles também consideravam o seu trabalho apenas como um meio de apoiar o seu ministério.  

Pablo considerava seu trabalho como lojista uma ferramenta para apoiar e evitar ser um fardo econômico para outras pessoas. Isto permitiu-lhe pregar as boas novas gratuitamente, conforme ele mesmo expressou em 2 Coríntios 11:7. Por sua vez, Áquila e Priscila partilhavam esta visão e estavam dispostos a ajustar as suas vidas para colaborar com o trabalho do Reino.

Quando Paulo partiu de Corinto, no ano 52, Áquila e Priscila o acompanharam a Éfeso e usaram sua casa para hospedar a congregação local. Mesmo mais tarde, quando regressaram a Roma e depois a Éfeso, continuaram a colocar as necessidades espirituais dos outros acima dos seus interesses pessoais. O exemplo deles destaca sua disposição de sacrificar o conforto material e a estabilidade pelo Reino, o que lhes rendeu o apreço das congregações. 

6, 7. b) Em que sentido somos servos de Deus como Paulo, Áquila e Priscila?

Hoje, nós, como Paulo, Áquila e Priscila, tentamos colocar o serviço a Deus acima de tudo. Embora tenhamos de trabalhar para viver, não pedimos dinheiro para pregar ou para ajudar outros. Assim como eles, muitos de nós também acolhemos outros servos de Deus em nossa casa, como os superintendentes de circuito. Por que gostamos de mostrar hospitalidade e servir a congregação. Para nós, o mais importante é fazer a vontade de Deus e ajudar os outros na sua fé. 

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Hoje, os servos de Jeová, como pioneiros, fazem o mesmo que Paulo: trabalham para se sustentarem, mas não pedem dinheiro para o seu ministério. 1 Tessalonicenses 2:9 nos lembra que, assim como Paulo, muitos se esforçam para não ser um fardo financeiro para ninguém, trabalhando em outros empregos, mas sempre colocando a pregação como prioridade. O mais importante é ajudar as pessoas a conhecerem a Deus, e não ganhar dinheiro para este importante trabalho.Livros de Jeová

Assim como Áquila e Priscila, também recebemos nossos irmãos com hospitalidade, conforme mencionado em Romanos 12:13. Isto nos dá a oportunidade de fortalecer a nossa fé e de nos sentirmos encorajados pelas visitas dos nossos irmãos. Mostrar hospitalidade é uma forma de colocar o Reino de Deus em primeiro lugar, de ajudar os servos de Jeová a continuar o seu ministério e de dar um bom exemplo de amor cristão. 

Hoje, os servos de Jeová imitam o exemplo de Paulo e deste casal cristão, por equilibrarem as nossas responsabilidades profissionais com o serviço a Jeová. Muitos pioneiros trabalham meio período ou sazonalmente para se sustentarem enquanto dedicam tempo e energia à pregação.

Assim como Paulo, que se esforçou para não ser um fardo financeiro para ninguém, alguns cristãos também usam suas casas para receber o superintendente de circuito ou realizar reuniões, refletindo a hospitalidade de Áquila e Priscila. Este espírito hospitaleiro fortalece as congregações e promove a união. Além disso, por colocarem o Reino em primeiro lugar, os servos de Deus mostram que a nossa confiança está em Jeová, e não na riqueza material. 

 “Muitos dos coríntios […] começaram a acreditar” (Atos 18:5-8)

8, 9. O que Paulo fez quando os judeus se voltaram contra ele, e para onde ele foi para continuar a pregar?

Quando os judeus não quiseram ouvir a mensagem e se voltaram contra ele, Paulo lhes disse que não era mais sua responsabilidade se eles não aceitassem o que ele lhes pregava, e que daquele momento em diante ele iria pregar aos gentios. Depois foi morar na casa de Tício Justo, que ficava perto da sinagoga, e assim continuou pregando. A casa de Ticio Justo tornou-se o local de encontro dos novos crentes.

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Quando os judeus rejeitaram a mensagem de Paulo, ele não desistiu nem ficou irado. Atos 18 6 mostra que Paulo lhes disse que agora eles seriam responsáveis ​​pela sua própria decisão. Isto reflete a paciência de Paulo que não se irritou nem fechou a porta aos judeus, apesar da rejeição deles, ele continuou pregando aos gentios, porque o seu amor pelo povo era mais forte do que a rejeição que enfrentou.

Paulo não ficou parado depois que os judeus o rejeitaram. Ele foi à casa de Tício Justo, que provavelmente era um prosélito judeu. Atos 18:7 mostra como este lugar se tornou um centro de pregação para os novos cristãos em Corinto. O que é um exemplo de como, mesmo quando algo não corre como desejamos, podemos continuar a procurar formas de continuar a pregar e a partilhar a mensagem.

Paulo enfrentou forte oposição dos judeus que não aceitaram a mensagem de salvação através de Cristo. Percebendo que eles não mudariam de atitude, ele realizou um ato simbólico ao sacudir as roupas, sinalizando que não tinha mais responsabilidade por eles, pois havia lhes dado a oportunidade de ouvir a mensagem. 

Então ele lhes disse com firmeza: “Vocês são responsáveis ​​pela sua própria morte”. Este gesto marcou a decisão de dirigir os seus esforços para a pregação aos povos das nações. Depois de sair da sinagoga, 

Paulo foi recebido por um prosélito judeu cuja casa ficava ao lado da sinagoga. A partir deste lugar, Paulo organizou sua obra de pregação, embora continuasse morando na casa de Áquila e Priscila durante sua estada em Corinto. Esta mudança estratégica demonstra a vontade de Paulo de adaptar a sua abordagem para fazer avançar a obra do Reino.

10. O que mostra que Paulo não parou de pregar aos judeus?

Embora Paulo tenha dito que agora pregaria aos gentios, isso não significava que ele pararia de pregar aos judeus. Na verdade, Crispo, o líder da sinagoga, e sua família acreditaram na mensagem de Paulo, e muitos outros judeus também. Isto mostra que, embora ele fosse pregar aos gentios, se algum judeu quisesse ouvir, Paulo estava disposto a pregar a eles também.

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Embora Paulo tenha decidido ir até os gentios, ele não fechou a porta para os judeus que queriam ouvir a mensagem. Atos 18:18 diz que muitos dos coríntios que ouviram a mensagem começaram a crer e a serem batizados. Isto mostra que embora a maioria dos judeus não aceitasse a mensagem, alguns aceitaram. Paulo continuou a pregar com flexibilidade, porque sabia que alguns judeus também poderiam ser receptivos.

Paulo não se limitou apenas a pregar aos gentios, ele tinha o desejo de que todos pudessem ouvir as boas novas, como mostra Romanos 10:2, onde é mencionado que algumas pessoas têm devoção a Deus, mas não conhecem plenamente o seu vai. Mesmo quando os judeus se opuseram, Paulo continuou a procurar aqueles que pudessem estar buscando a verdade. Ele não desistiu e isso é um exemplo para nós.

Paulo permaneceu aberto a ensinar aqueles que mostravam interesse na verdade. Também é mencionado que muitos dos coríntios que frequentavam a sinagoga começaram a crer e a serem batizados, o que incluía judeus e prosélitos. Este exemplo destaca a flexibilidade e o amor de Paulo pelas pessoas, pois ele nunca fechou as portas para aqueles que queriam saber mais sobre Cristo. 

11. Assim como Paulo fez com os judeus de Corinto, o que nós, Testemunhas, fazemos para ajudar as pessoas que afirmam ser cristãs?

Hoje, as Testemunhas de Jeová tentam fazer o mesmo que Paulo: ajudar as pessoas que acreditam em outras religiões, mesmo que às vezes seja difícil. Muitas destas pessoas têm tradições religiosas profundamente enraizadas e por vezes não querem ouvir. Mas não desistimos, porque sabemos que dentro dessas pessoas existem aqueles que realmente buscam e querem aprender mais sobre Deus. Por esta razão, tal como Paulo, devemos continuar a pregar mesmo que alguns não aceitem.Livros de Jeová

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Tal como Paulo, também tentamos ajudar aqueles que têm boas intenções, mas estão presos a tradições que não são corretas. Romanos 10:2, menciona que algumas pessoas têm devoção a Deus, mas não com base no conhecimento exato. Isso significa que mesmo sendo sinceros em sua crença, eles precisam aprender a verdade. Portanto, não devemos desistir, mas devemos continuar pregando, com a esperança de que essas pessoas encontrem o verdadeiro ensino da Bíblia. 

Assim como Paulo, os servos de hoje, não desistimos mesmo quando as pessoas não querem ouvir, pois sabemos que em muitos lugares as igrejas tradicionais têm muita influência, mas Atos 18 9-10 nos mostra que Jesus está conosco neste esforço. Assim como incentivou Paulo a seguir em frente, ele nos dá forças para não desanimar, mesmo que as pessoas ou os líderes religiosos nos rejeitem. 

Hoje, muitas pessoas que pertencem ao Cristianismo são profundamente influenciadas pelas tradições religiosas, tal como os judeus de Corinto no tempo de Paulo. Portanto, como Testemunhas de Jeová, esforçamo-nos por alcançá-los com um espírito de amor e compreensão, ajudando-os a comparar o que aprenderam com os ensinamentos bíblicos. 

Embora às vezes enfrentemos rejeição ou perseguição por parte de líderes religiosos, continuamos a procurar aqueles que têm um coração sincero e desejam conhecer a Deus. Romanos 102 destaca que existem pessoas que têm devoção a Deus, mas carecem do conhecimento exato, e este texto nos motiva a persistir em nosso trabalho. Paulo não desistiu em Corinto, e nem nós desistimos do nosso ministério cristão.

“Tenho muita gente nesta cidade” (Atos 18:9-17)

12. O que Jesus garantiu a Paulo numa visão?

Jesus disse a Paulo numa visão para não ter medo de continuar pregando. Porque ele estaria com ele e o protegeria. Além disso, Jesus garantiu-lhe que ainda havia muitas pessoas em Corinto que precisavam ouvir a mensagem. Isso deu a Paulo muita confiança e, durante um ano e meio, ensinou sobre Deus. 

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Na visão que Jesus deu a Paulo, Ele lhe disse para não ter medo porque Ele o protegeria. Atos 18:10 mostra que Jesus garantiu a Paulo que ninguém o atacaria e ninguém lhe faria mal. Essa promessa de proteção deu a Paulo muita confiança para continuar trabalhando em Corinto sem se preocupar com os perigos que poderia enfrentar.

A visão também lembrou a Paulo que havia muitas pessoas em Corinto que ainda precisavam ouvir a mensagem. Jesus lhe disse que tinha muita gente naquela cidade. O que mostra que sempre há pessoas dispostas a ouvir, só que às vezes precisamos de paciência para nos encontrarmos. Jesus não só lhe ofereceu proteção, mas também motivação para continuar pregando. 

Numa visão noturna, Jesus deu instruções e encorajamento claros a Paulo. Paulo teve que continuar pregando sem medo porque não estaria sozinho. Jesus garantiu-lhe a sua proteção pessoal, assegurando-lhe que ninguém o atacaria para lhe fazer mal. Além disso, revelou-lhe que havia muitas pessoas em Corinto que estavam prontas para receber as boas novas do Reino.

Estas palavras não só fortaleceram a fé e a confiança de Paulo, mas também lhe deram coragem para permanecer naquela cidade por um ano e meio, ensinando a palavra de Deus. Este evento destaca como Jesus orienta e apoia os seus servos no cumprimento da sua missão, mesmo em meio a circunstâncias desafiadoras ou incertas. 

13. Do que Paulo talvez se lembre ao se aproximar do tribunal? Por que ele tinha certeza de que algo semelhante não aconteceria com ele?

Quando Paulo foi levado a julgamento, ele talvez se tenha lembrado de como concordou com a morte de Estêvão, o primeiro mártir cristão. Ele poderia estar com medo de que algo semelhante acontecesse com ele. Mas Paulo estava calmo porque Jesus lhe havia prometido que ninguém lhe faria mal. Ele sabia que, visto que Jesus o havia protegido, não aconteceria com ele o mesmo que Estêvão.

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Paulo pode ter se lembrado do triste acontecimento da morte de Estêvão, o primeiro mártir cristão, já que estava presente naquele momento. Atos 81 mostra como Paulo, anteriormente chamado de Saulo, concordou com a morte de Estêvão. É natural que, ao enfrentar outro tribunal, ele tema por sua vida. Mas, apesar dessas lembranças, Paulo sabia que Jesus havia prometido protegê-lo, conforme declarado em Atos 18:10. Essa promessa deu-lhe segurança.

Embora Paulo soubesse que o julgamento poderia ser perigoso, ele estava confiante de que nada aconteceria com ele porque Jesus o havia protegido e lhe disse que ninguém lhe faria mal. Em Atos 18:10, Jesus lhe garante que o acompanharia e o protegeria, o que lhe deu a tranquilidade de não sofrer o mesmo que Estêvão. 

Este acontecimento foi significativo, pois naquela época ele, conhecido como Saulo, havia aprovado a execução de Estêvão. Agora, enfrentando uma multidão hostil no tribunal, ele poderia ter se perguntado se teria o mesmo destino. 

Paulo tinha firme confiança na promessa que Jesus lhe fizera numa visão, de que ninguém o atacaria ou faria mal enquanto ele realizasse seu ministério em Corinto. Este apoio divino deu-lhe segurança absoluta, mesmo em situações que pareciam perigosas, lembrando-lhe que estava sob a proteção e orientação de Jesus. 

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